É um absurdo, admito. Mas é incontrolável. Não consigo ver um episódio completo do “Querido, mudei a casa” sem me emocionar. Sei que é hipersensibilidade. Na verdade, é mais do que isso, é mesmo parvoíce minha. Mas, quando os donos da casa remodelada aparecem de venda nos olhos, eu começo logo a sentir os meus olhos a arder… e o meu marido a olhar-me de esguelha, a preparar-se para gozar um bocadinho comigo. E eu fazer-me forte (aguenta-te!). Mas quando tiram as vendas dos olhos dos senhores, o caldo entorna-se de vez. E as lágrimas caem-me pelo rosto. E o meu marido diverte-se. É uma festa.
Não é só com o “Querido” que isto me acontece. Ainda no domingo passado fiquei assim ao ouvir a Rita Guerra a cantar músicas do 25 de Abril. Poderia aqui relatar muitas outras situações análogas, mas não vale a pena. Não é defeito, é feitio. E quanto a isso pouco há a fazer.
Não é só com o “Querido” que isto me acontece. Ainda no domingo passado fiquei assim ao ouvir a Rita Guerra a cantar músicas do 25 de Abril. Poderia aqui relatar muitas outras situações análogas, mas não vale a pena. Não é defeito, é feitio. E quanto a isso pouco há a fazer.