31 de outubro de 2013

O homem certo

Certa vez, ouvi esta história e achei-a deliciosa. Michelle e Barac Obama foram jantar fora. Estavam eles no restaurante e, a meio do jantar, o empregado de mesa que os servia pediu a Michelle se podia tirar uma fotografia com ela. Michelle Obama consentiu. Tirada a fotografia, Michelle confidenciou ao marido: “Sabes, este rapaz foi meu namorado na juventude.” Barac Obama, em tom de gozo, disse a Michelle: “Quer dizer que tu podias ter sido esposa de um empregado de mesa?” Michelle, muito segura de si, responde ao marido: “Não! Quer dizer é que este rapaz podia ter sido o Presidente dos Estados Unidos da América!” Esta história encerra uma verdade preciosa: a pessoa que escolhemos para casar connosco deve ajudar-nos a crescer. A crescer como pessoas e, acima de tudo, a crescer na fé. Eu desejo que o meu marido seja o melhor dos pastores, para honra e glória de Deus. No que depender de mim, vou esforçar-me por ajudá-lo a crescer muito com Cristo. Querem saber qual o homem certo para vocês? Querem saber qual o homem que Deus vos quer dar? Abram bem os olhos e vejam se esse rapaz vos faz desejar crescer no Senhor.
(Tirado da palestra “Mulher Virtuosa”, para as meninas do Acampamento de Jovens 2013)

25 de outubro de 2013

Meninas


“Uau!”…uns ténis com atacadores que parecem o cabelo da Rapunzel!
(Foi amor à 1ª vista:)



23 de outubro de 2013

Sucinto

O meu filho mais velho não é muito dado a grandes textos. Sempre que traz trabalhos de língua portuguesa, começa logo a pensar como é que poderá responder às perguntas da forma mais breve possível. Não gosta de grandes desenvolvimentos. Por vezes, aborreço-me com ele, pois tem de dar respostas completas e não gosto que ele responda a correr. Pois bem, há dias trazia perguntas sobre um texto de um menino que gostava muito de ver um álbum de fotografias antigo, onde existia uma foto de uma menina muito bonita, que usava uma fitinha azul na cabeça, e que o menino achava que devia ser uma fada. Pergunta de interpretação: ”O que sabia o menino acerca da menina da fotografia?” Resposta do meu filho: “Sabia pouca coisa.” (lol)

Pura ficção

Há cerca de oito anos que os desenhos animados do Ruca são uma presença habitual na televisão da nossa casa. Eu tinha a ideia de que o dia-a-dia do Ruca era bastante parecido com a vida real, sem grande espaço para o imaginário, ao contrário da maioria dos desenhos animados. Mas isso foi só até ver, com mais alguma atenção, dois episódios, que passaram recentemente na TV. Num deles, a família estava a sair de casa apressadamente e o Ruca lembrou-se à última da hora que queria levar uns esquis para a neve. A mãe, muito doce, disse-lhe que ele deveria ter pensado nisso com mais antecedência, pois este ano ainda não tinha tirado dos arrumos as coisas de inverno, e não sabia bem onde estavam os esquis. Mas, perante a tristeza do Ruca, a mãe (que estava cheinha de pressa)… voltou serenamente atrás e foi procurar os esquis! (what?) No outro episódio, o Ruca recebeu uma camisola de malha feita à mão pela avó. Gostou tanto da camisola que vestiu-a de imediato. Estava calor, mas a mãe deixou. Até aí tudo mais ou menos bem. Agora vem o pior: dormiu com ela vestida nessa noite! A mãe deixou. Levou-a vestida para a escola - note-se – vários dias seguidos! A mãe, sempre serena, deixou. A dada altura, a mãe meteu, finalmente, a camisola para lavar. Porém, o Ruca foi buscá-la à roupa suja e voltou a vesti-la (!) e levou-a para a escola. Quando a mãe chegou à escola e o viu com a camisola suja vestida, muito tranquilamente, só lhe perguntou “Eu não tinha posto essa camisola para lavar?”, mas ficou-se por aí, tendo compreendido perfeitamente que o filho a tivesse ído buscar ao cesto da roupa suja. E não ralhou com ele, nem pestanejou, (nada!), perante a figurinha que o filho andava a fazer. Só quando a camisola estava mesmo uma tristeza, cheia de nódoas, é que o Ruca lá acedeu em tirá-la. Afinal de contas, a série Ruca está repleta de fantasia, pura ficção.

22 de outubro de 2013

Saber ouvir

É muito importante termos pessoas nas nossas vidas que nos apontam onde estamos a falhar. É certo que temos a nossa consciência, que faz isso melhor do que qualquer pessoa, mas por vezes parece não chegar. Ouvir da boca de quem respeitamos onde estamos a falhar é, por vezes, o clique que falta para operar uma mudança. O meu marido, familiares, amigos e irmãos na fé são, por vezes, importantes portadores de ‘recados’ da parte de Deus para mim. Ontem, foi a vez do meu médico. Ouvi e encaixei. Que Deus me rodeie sempre de pessoas destas e que nunca permita que eu endureça o meu coração perante as suas difíceis, mas sãs, palavras. Somos barro que está a ser moldado pelo Oleiro.

21 de outubro de 2013

O impacto do Evangelho

“Recentemente, um homem nos procurou em estado de grande agitação. Havia observado um rapazinho a roubar algum dinheiro da cesta das ofertas, após o culto. Ele sentia genuína preocupação com o rapaz. Sugeri que ele conversasse com o pai do menino, a fim de que o filho pudesse beneficiar da correção e da intervenção do pai. Alguns minutos depois, o menino e o pai pediram para falar-me, em meu gabinete. O menino mostrou algum dinheiro e disse que o havia tirado da cesta das ofertas. Ele estava em lágrimas, expressando sua tristeza e pedindo perdão. Comecei a conversa, dizendo-lhe: ‘Carlos, estou muito feliz porque alguém viu o que você fez. Que grande misericórdia de Deus, ao providenciar para que você não escapasse disso! Deus lhe poupou de endurecer o seu coração, o que acontece quando alguém peca e sai ileso da experiência. Percebe como Deus foi gracioso com você?’ O menino olhou-me nos olhos e concordou. ‘Sabe, Carlos’, continuei, ‘é por isso que Jesus veio. Jesus veio porque pessoas como você, seu pai e eu temos corações que desejam roubar. Você percebe que é capaz de ser tão ousado e atrevido que rouba até as ofertas que as pessoas estão dando a Deus? Mas Deus teve tanto amor por meninos ímpios que enviou o seu Filho, a fim de transformar o coração dos meninos e homens e torná-los pessoas que são doadoras e não ladrões’. Nesta altura da conversa, Carlos caiu em soluços e retirou do bolso mais um maço de notas que havia tirado da cesta. Ele havia começado esta breve conversa pronto a “fazer-de-conta” e devolver apenas parte do dinheiro que havia pegado. Algo aconteceu enquanto me ouvia falar da misericórdia de Deus para com pecadores ímpios. Não havia acusação no meu tom de voz. Nem seu pai nem eu sabíamos que havia mais dinheiro. O que aconteceu? A consciência de Carlos foi atingida pelo evangelho! Algo do que falei ressoou dentro deste coração jovem e enganador. O evangelho causou impacto na consciência dele.”
(Tedd Tripp, em Pastoreando o coração da criança)

17 de outubro de 2013

Jesus chorou

Enquanto lia aquela passagem - que já li tantas outras vezes – da morte de Lázaro, comovi-me profundamente com um pormenor sobre o caráter de Jesus. Diz o texto que Jesus amava Lázaro, bem como as suas duas irmãs, Marta e Maria. Era amigo deles. E quando Lázaro morreu, conta a Bíblia que Jesus, ao ver Maria chorar pelo seu irmão, “moveu-se muito em espírito, e perturbou-se”. E, logo a seguir, diz o texto que “Jesus chorou”. Os judeus que ali estavam comentaram acerca de Jesus “Vede como o amava”. Foi isto que me impressionou. Jesus sentiu a dor e o sofrimento causado pela morte de uma pessoa. Ele sabe como é tão triste e devastador passar por uma situação destas. Jesus sabia que Lázaro não ía permanecer morto e que ía ressuscitar. Estava prestes a acontecer um milagre tremendo! Tudo estava sob o controlo de Jesus. Ele não chorou de desespero. Mas, ainda assim, Jesus foi sensível à dor dos que choravam por Lázaro. Por estes dias, duas pessoas muito queridas para mim perderam as suas mães, sem que estivessem a contar com isso. Por estes dias, também, uma mulher partilhava comigo a dor tremenda de ter perdido um bebé no parto, há 30 anos atrás. Nunca ultrapassou essa dor. Ao ler esta passagem, senti o amor de Jesus de uma forma muito especial por aqueles que sofrem. Jesus compadece-se, chora connosco. Jesus está presente nesses momentos. O Senhor é um Deus de amor, que cuida, conforta e que traz sempre consigo uma nova esperança. “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei”, disse Jesus. A dor pode tomar proporções gigantescas na vida das pessoas que não a depositam nas mãos de Jesus. Mas os que se aproximam de Deus, quebrantados, são por ele limpos e libertos dessas cargas. Não existe outro Deus como o Senhor. Um Deus que perdoa e que cura o nosso interior sofrido. Deus é amor!

Caracóis

Acho que ainda não contei aqui esta. De vez em quando, a minha filha pede-me para lhe fazer caracóis. Este é um desejo típico das meninas que têm cabelos lisos. Por isso, volta e meia, faço-lhe trancinhas antes de a deitar e, no dia seguinte, desmancho-lhe as tranças e ela fica uma autêntica Diana Ross. Pois bem, naquela fase de adaptação em que a minha filha chorava na escola, um dia o pai ía levá-la de manhã e, antevendo as lágrimas, perguntou-lhe: “Hoje não vais chorar na escola, pois não?” Resposta dela, muito segura de si: “Chorar? De caracóis? Achas?” (lol)

16 de outubro de 2013

Opá...

Educação cristã

É um descanso tão grande saber que, este ano, os meus filhos mais novos não vão ser ‘bombardeados’ na escola com o Halloween, nem vão sofrer pressão para pedir ‘Pão por Deus’ (nos Açores esta última ainda tem alguma força social). Que Deus abençoe e multiplique as escolas de orientação cristã evangélica.

Novas criaturas

O evangelho não é uma mensagem sobre fazer coisas novas. O evangelho é uma mensagem sobre como ser uma nova criatura. Ele fala às pessoas como pecadores imperfeitos, caídos, que têm necessidade de um novo coração. Deus deu-nos o Seu Filho, a fim de fazer-nos novas criaturas. Deus realiza uma cirurgia ao coração, não uma cirurgia plástica facial. Ele produz mudança de dentro para fora. Rejeita o homem falso que jejua duas vezes por semana, mas aceita o pecador que clama por misericórdia.
Tedd Tripp (em “Pastoreando o coração da criança”)

10 de outubro de 2013

Açorianos

Mais cedo ou mais tarde, vamos ter de mudar de apartamento, pois aquele onde vivemos foi comprado quando ainda não tínhamos filhos, tendo-se tornado pequeno para a nossa família. Sabendo desta nossa intenção, o meu filho sugeriu, com entusiasmo: “Comprem uma casa com árvores!”
A minha filha, referindo-se aos aglomerados de casas que existem em Portugal continental: “O continente parece muitas, muitas, muitas ilhas juntas!”
O meu filho: “Papá, quando é que vamos à doca pescar?”
A minha filha, pronunciando-se a respeito do apartamento novo das primas: “A casa das primas, se tirarmos o prédio, é uma casa que é uma maravilha!”
No hipermercado, enquanto comprava legumes, o meu filho aproxima-se de mim, aponta para uma caixa e pede a desejo: “Compras-me batatas doces?” (nos Açores é comum comermos batatas doces como acompanhamento do prato principal)
Enquanto a minha filha brincava com a prima mais nova, ouvi este diálogo único: “Dei um fu-fu!” – diz a minha filha (pausa) Resposta da prima: “Aqui não se usa isso, Mariana! Aqui diz-se: eu dei um pum!” (lol)