Já me tinha acontecido isto algumas vezes, quando lhes dava exemplos relacionados com música ou grupos musicais, respondiam-me sempre que não conheciam. Mas quando, no domingo passado, dei por mim a ter de explicar à classe de adolescentes, da escola bíblica dominical, quem é a Claudia Schiffer, como ela foi marcante no mundo da moda e, como a partir dela, nasceu o conceito de topmodel, tive de me render às evidências e assumir de uma vez por todas: estou a ficar velha.
19 de novembro de 2009
17 de novembro de 2009
Adopção
Ao ver estas imagens, de uma premiada campanha publicitária sobre adopção, recordei-me de um caso que acompanhei durante o meu estágio, que me marcou de forma especial. Uma adopção. Uma menina com meses de vida, órfã de pai e mãe, foi entregue a um casal que há onze anos sonhava ter um filho. Curiosamente, a bebé era a carinha chapada da mãe adoptiva: muito loira com uns arrebatadores olhos azuis. O quarto cor-de-rosa, com ursinhos brancos, meticulosamente pintado pelas mãos do pai adoptivo, foi das coisas mais bonitas que já vi. A menina foi recebida como uma princesa. Amor não mais lhe faltou. E o que mais me marcou nesta história foi o semblante luminoso daquele casal, depois de ter ganho aquela filha. E as lágrimas grossas de pura felicidade que escorriam pelos olhos do pai adoptivo, quando dizia “A minha filha!” De facto, como diz o slogan desta campanha: “Adopt. You will receive more than you can ever give”.
16 de novembro de 2009
9 anos
Faz hoje 9 anos que começámos a conversar. E, até hoje, continuamos em amena cavaqueira. Hoje, é dia de dar graças a Deus pelo meu amado marido.
Uma prenda de Natal original
Na caixa do hipermercado, a funcionária pergunta ao meu filho:
- "Então, já decidiste o que vais pedir para o Natal?"
- "Sim, uma bola de futebol cor-de-laranja."
- "Só? És muito meigo a pedir. Não queres mesmo mais nada?"
- "Hum... ok... pode ser um Feice-boque".
(Tudo porque gosta imenso de jogar Fishville e Farmville, no Facebook)
- "Então, já decidiste o que vais pedir para o Natal?"
- "Sim, uma bola de futebol cor-de-laranja."
- "Só? És muito meigo a pedir. Não queres mesmo mais nada?"
- "Hum... ok... pode ser um Feice-boque".
(Tudo porque gosta imenso de jogar Fishville e Farmville, no Facebook)
12 de novembro de 2009
11 de novembro de 2009
Festa no Céu (continuação)
Ainda sobre domingo passado: no final do culto, duas pessoas decidiram integrar a nova classe de preparação para o baptismo: uma nova convertida e uma irmã congregada há vários anos :)
9 de novembro de 2009
Festa no Céu
Ontem de manhã, ao sairmos para o culto, o meu marido disse-me que sentia no seu coração que iria haver Salvação. Disse-o num tom tão seguro e tão sereno que nem questionei. O dia anterior tinha sido muito desgastante, de muita luta espiritual. Mas, uma coisa já aprendemos: as grandes vitórias são precedidas de intensas lutas. Ainda antes da pregação, o pastor disse umas breves palavras à congregação sobre viver com Cristo e, de uma forma muito simples, perguntou se alguém queria arrepender-se dos seus pecados. Três irmãos, pessoas que um dia já fizeram a sua decisão por Jesus, arrependeram-se publicamente e reconciliaram-se com Deus. E duas vidas entregaram-se a Jesus: um senhor e um menino de dez anos. O menino tem crescido na igreja e o senhor é fruto de anos de oração, marido de uma senhora, membro da igreja.
Estes testemunhos públicos abençoaram e fortaleceram muito a igreja, que viu ali a resposta de Deus às suas orações. Honra e glória para o Senhor! O Senhor que se importa e que ama muito os habitantes destas ilhas pequeninas, perdidas no meio do oceano.
(E, também ontem, o meu marido completou seis anos de consagração ao ministério pastoral. Que o Senhor o continue sempre a sustentar, é a minha oração)
Estes testemunhos públicos abençoaram e fortaleceram muito a igreja, que viu ali a resposta de Deus às suas orações. Honra e glória para o Senhor! O Senhor que se importa e que ama muito os habitantes destas ilhas pequeninas, perdidas no meio do oceano.
(E, também ontem, o meu marido completou seis anos de consagração ao ministério pastoral. Que o Senhor o continue sempre a sustentar, é a minha oração)
Momentos 2
Ontem, no culto, no momento em que o meu marido estava a fazer o apelo à Salvação, ouve-se, de repente, um enorme estrondo vindo da casinha de arrumos, onde o nosso filho estava a brincar (mandou uma ventoinha de pé alto ao chão). De imediato, ouve-se a vozinha dele gritar cá para fora: “Está tudo bem! Está tudo sobre o controlo!”
(riso geral)
(riso geral)
Momentos 1
Ontem, enquanto o meu marido falava do púlpito, o nosso filho levantou-se, foi até à frente, esticou a mão na direcção do pai fazendo o gesto "fixe", e disse num de tom de voz que toda a gente conseguiu ouvir: "Boa, pai! Estás a ir bem! Estás a ir bem!"
(riso geral)
5 de novembro de 2009
Pormenores
(Perguntei a uma amiga que mora nesta rua se ela, por acaso, sabe o motivo pelo qual aquele cavalo, volta e meia, é ali amarrado. "Será por estar à espera de consulta no veterinário? - perguntei eu, uma vez que existe uma clínica mesmo por detrás daquele sinal. Resposta: "Ele é ali amarrado enquanto vão às compras, à mercearia.")
Testemunho
Naquele dia, quando aquela mulher entrou no meu gabinete, eu não podia imaginar o que me vinha contar. Pensava eu que vinha tratar de assuntos meramente profissionais, como fez tantas outras vezes. Mas, não. A sua expressão estava diferente do habitual. Mais triste. Sem me olhar nos olhos, muito constrangida, confidenciou-me que se tinha separado, pelos piores motivos. Estava profundamente magoada. “Onde me devo dirigir para tratar do divórcio?” O meu trabalho passa muito por isto: ser ouvidos de quem precisa de desabafar. Não lhe respondi logo. Detesto aquela pergunta. Durante algum tempo, ouvi aquela mulher de coração despedaçado. Senti tanta pena... Queria muito falar-lhe de Jesus e convidá-la para ir ao culto, mas apenas lhe disse algumas palavras de esperança e conforto, dentro do que um ambiente profissional me permite fazer. Depois que foi embora, fiquei com aquela mulher e a sua família no meu pensamento. Porém, confesso, nunca orei por ela. Esqueci-me sempre. Mal imaginava eu o que estava para acontecer. Num destes domingos, a meio do culto, ao olhar para a congregação, vejo o marido daquela mulher, sentado num dos bancos do fundo, cabisbaixo, com os olhos rasos de água. “Quem o terá convidado?”, foi o meu pensamento imediato. Nunca soube quem o convidou, mas, naquele momento, percebi que a “pena” que eu senti daquela família não é nada (mesmo nada…) perto da “pena” que Deus sentiu. Percebi também que Deus é tão poderoso que, mesmo quando nós não fazemos bem o nosso “trabalho”, Ele não deixa de alcançar os que ama. Que profunda lição Deus me deu acerca do Seu amor!... Agora, a minha oração é que a Palavra que aquele homem ouviu possa gerar frutos, para honra e glória do Senhor. Agora, a minha oração é que Deus me dê mais amor, em vez de pena.
(estamos sempre a aprender)
2 de novembro de 2009
Luto em Festa
Há uma passagem na Bíblia de que gosto muito e que diz que Deus muda “a sorte” das pessoas, transforma a tristeza em alegria, o luto em dia de festa. Muitas vezes, quando as pessoas chegam a Jesus, trazem muita dor no coração, vidas sofridas. E é tremendo ver como o Senhor cuida, sara, liberta. Deus fá-lo com tanto amor, com tanta gentileza.
Há uns meses atrás, estávamos na reunião de oração de mulheres, quando, no momento de partilha, uma irmã, nova convertida, deu o seguinte motivo de agradecimento: “Eu quero agradecer a Deus porque hoje, depois de muitos anos, consegui vestir uma peça de roupa vermelha.” Ao ouvirmos isto, olhámos todas para a irmã e apercebemo-nos que trazia umas calças vermelhas. Esta mesma irmã, entretanto baptizada, voltou recentemente ao seu trabalho, depois de 4 anos de baixa por depressão. Como Deus transforma… e como a Sua obra de transformação é completa! Luto em festa… Deus seja louvado!
Há uns meses atrás, estávamos na reunião de oração de mulheres, quando, no momento de partilha, uma irmã, nova convertida, deu o seguinte motivo de agradecimento: “Eu quero agradecer a Deus porque hoje, depois de muitos anos, consegui vestir uma peça de roupa vermelha.” Ao ouvirmos isto, olhámos todas para a irmã e apercebemo-nos que trazia umas calças vermelhas. Esta mesma irmã, entretanto baptizada, voltou recentemente ao seu trabalho, depois de 4 anos de baixa por depressão. Como Deus transforma… e como a Sua obra de transformação é completa! Luto em festa… Deus seja louvado!
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