Antes de irmos
para os Açores, há uma dezena de anos atrás, pertencíamos à Igreja da Amadora
(aqui ainda não existia o blogue). Foi lá que o meu marido começou o ministério
pastoral. Recordo-me que aos domingos, no final do culto, um menino (creio que
com uns 7 ou 8 anos) aproximava-se sempre dele para receber um abraço (o meu marido
gostava muito daquele menino) e, de seguida, o menino pedia-lhe sempre para
fazerem um “braço de ferro”. Claro que o menino acabava sempre por ser vencido,
apesar de, por diversas vezes, ter certamente pensado que esteve bem perto de
ganhar, atendendo ao exagerado ‘esforço’ demonstrado pelo meu marido durante os
duelos. “- Estás melhor! Estás a ficar cada vez mais forte!” – dizia-lhe o meu marido para
o encorajar.
Pois bem, por
estes dias, o meu marido recebeu um convite de amizade no Facebook. No ínicio,
não percebeu logo quem era o 'homem' que lhe dirigia o convite. Era um culturista
enorme, larguíssimo, cheio de músculos por toda a parte, repleto de fotos no
ginásio a levantar pesos e mais pesos. Mas, pelo nome e pela expressão doce do
olhar, reconhecemo-lo logo: era o menino do braço de ferro! O convite de
amizade foi aceite de imediato (esperemos é que o “menino” não faça agora nenhum
convite para um braço de ferro…). Esta história fez-me pensar nos meninos que
passam nas nossas igrejas, pelas nossas mãos, e a quem ensinamos o temor do
Senhor. Costumo pedir a Deus que nenhum deles se perca, nem se afaste de Deus.
Que todos eles possam crescer fiéis e felizes no Senhor. O meu desejo é que, um
dia, venha a ter notícias de que todos eles estão “enormes” e “fortíssimos” no Senhor.
Muito maiores e muito melhores do que nós próprios. Que assim seja.
1 comentário:
Amen!
Avozinha Cavaco
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