Quando li o livro de Joanna Weaver, houve
uma parte que me tocou bastante. Foi a parte que falava sobre o facto de
muitas pessoas não sentirem “fome” de Deus. E isto é uma realidade tão preocupante!
Muitas vezes, procuro aguçar o “apetite” por Deus àqueles com quem me relaciono,
mas o interesse por provar o “cardápio” que lhes é apresento (e que é quase
sempre bem aceite e respeitado) acaba por não se concretizar, pois as pessoas andam
de “estômago cheio”. Joanna Weaver conta até um episódio interessante. Certa
vez, uma mulher andou todo o dia a preparar uma refeição para receber umas
visitas. Preparou comidas, sobremesas, decoração,enfim, foi uma azáfama. E
enquanto trabalhava, ía petiscando aqui e ali. Quando chegou a hora do jantar,
a mesa estava linda, repleta das melhores iguarias e ela não tinha uma ponta de
fome. Que desperdício! É preocupante não sentirmos fome do “Pão da Vida” por termos
o estômago cheio de gulodices. Estas podem ser até coisas muito boas: família,
trabalho, projetos, desporto, lazer. Mas não são o alimento principal. E isto
não é só para descrentes, aliás, Joanna fala para crentes. Há dias, falava com
uma pessoa que me dizia que, olhando para trás, reconhece que houve um período
de tempo na sua vida em que andou afastada do caminho de Deus. E o pior: nem
tinha consciência de que andava tão mal. Hoje, tem outra compreensão das coisas
e reconhece “o risco” que correu. Muitos de nós também já trilhámos esse caminho mau. Não nos enganemos: petiscos e snacks não são
refeição. Na verdade, são um engano. São alimento que traz doença e morte. “Bem-aventurados os
que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos.” (Mateus 5:6)
1 comentário:
Uma falsa sensação de impunidade, como se o seu caso fosse uma exceção que Deus compreende.
Deus chama todos ao arrependimento. Enquanto não existir um antes e um depois, é porque ainda não se compreendeu a necessidade da espera, para um dia se poder sentar à mesa com Jesus.
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