24 de julho de 2011

16 de julho de 2011

Terra de partidas

São assim os Açores, terra de chegadas e de partidas. Por vezes, comentamos aqui em casa que se a igreja mantivesse todas as pessoas que a ela pertenceram nestes quase sete anos e que, entretanto, foram embora da ilha para ir viver noutros lugares, seria uma igreja já muito grande. São tantas pessoas... já perdi a conta. Pela graça de Deus, outras vêm chegando. Mas estes últimos meses têm sido especialmente penosos. Nove irmãos foram embora da ilha para viver noutros lugares. Essencialmente por motivos profissionais. Fica a esperança de que um dia voltem, quem sabe. Dou graças a Deus pela obra que fez em cada uma destas vidas e que certamente continuará a fazer. Um dos nove foi mesmo o meu irmão G., com muita pena minha. Depois de um ano e meio a viver na ilha, onde foi colocado após o término do curso, foi transferido para o continente. Dou graças a Deus por me ter dado a oportunidade de ter tido alguém da minha família a viver aqui na ilha. O meu menino. Dou graças a Deus por os meus filhos terem podido conviver com o tio diariamente. Mais partidas se avizinham, pelo menos mais uma. Que o Senhor seja com estas vidas que partem da ilha, com Jesus no coração.

Dia do pastor

Foi no domingo passado que a igreja da Horta comemorou o Dia do pastor. Uma data que a igreja faz sempre questão de assinalar. Já aqui tenho falado no carinho da igreja para com o pastor e este ano, mais uma vez, os irmãos foram extremosos na demonstração do carinho e gratidão que têm a Deus pelo pastor que lhes deu. As crianças e os jovens prepararam apresentações multimédia para passar no culto, onde falavam do pastor e do seu papel nas suas vidas. Muito comovente. A mim, pela 2ª vez na vida, coube-me a pregação. No final, a igreja (que está longe de ser rica) ofereceu ao pastor um fato completo, uma camisa e uma gravata. Um conjunto lindíssimo. É uma igreja muito querida e que estima muito o pastor. Talvez por já ter estado vários anos seguidos sem pastor. Uma igreja grata, que sabe amar.

Um templo novo

Há cerca de seis anos atrás, a igreja da Horta começou a sonhar com um novo templo. O crescimento do número de irmãos e das crianças/jovens, tem levado a que este sonho se tenha tornado mesmo uma necessidade. Assim, a igreja tem-se esforçado no sentido de angariar fundos para a aquisição do templo. Para além da oferta que anualmente se levanta no dia do aniversário da igreja, os irmãos têm realizado diversas iniciativas com o mesmo fim. Por exemplo, no mês passado, fizemos o Jantar dos Salgados, cuja verba se destinou ao fundo do novo templo. A ideia foi da União Feminina. Os ingredientes dos salgados foram doados pelas irmãs e um grupo de voluntárias confeccionou-os. Foram cerca de setecentos salgadinhos. Conseguiram-se assim mais uns tijolos, ou - à açoriana - mais uns blocos, para o novo templo. Que o Senhor possa realizar este sonho tão importante da Sua amada igreja e que será um testemunho muito grande nesta ilha.

Jantar de casais

Penso que ainda não falei aqui do jantar de casais deste ano. Foi em Fevereiro, como habitual, e reuniu cerca de 20 casais, alguns deles visitantes. Foi, por exemplo, a primeira vez que este irmão participou numa actividade da igreja. Um jantar delicioso, num ambiente decorado ao pormenor, algumas brincadeiras e, por fim, uma palavra do pastor para os casais. Enquanto isso, na igreja, um grupo de irmãs voluntárias tomava conta dos filhos dos casais. Foi um bom tempo de convívio e de reflexão acerca da perspectiva bíblica do amor entre marido e mulher. Um jantar que já deu frutos, para glória de Deus.

1 de julho de 2011

Manicure

Depois de dias a fio a ouvir a minha a suplicar para eu lhe deixar pintar-me as unhas, lá acabei por ceder. Ficou bonito, não ficou?