31 de agosto de 2012

Mães

Certa vez, o meu marido contou uma história, na pregação de domingo, que me marcou imenso. Foi sobre a despedida entre do missionário Hudson Taylor e  sua mãe, antes de embarcar para a China, seu campo missionário. Eram outros tempos, a viagem demorava 6 meses, num barco. Ele tinha pedido à mãe para não ir ao cais, mas ela foi. Entrou no camarote onde o filho ía ficar, endireitou-lhe os cobertores da cama (achei esta parte deliciosa), cantaram um hino e a mãe fez uma última oração com ele, de joelhos. Despediram-se sem esperança de um dia se reencontrarem outra vez. Quando o barco partiu, e à medida que ía desaparecendo no horizonte, a mãe deu um grito de angústia tão cheio de emoção que o filho ouviu-o no barco. Taylor compreendeu naquele grito de dor o significado do profundo amor de Deus pelos homens, ao dar o Seu único Filho.
Ao ouvir esta história, lembro-me de ter pensado da “sorte” que eu tinha, pois apesar de estar longe da minha mãe, podia reencontrá-la nas férias e podíamos conversar diariamente pelo telefone. Mas, nunca pensei que, tal como aconteceu com Taylor, ela partisse para Cristo enquanto eu estivesse no campo missionário.
Ao recordar este episódio, fui procurar a biografia de Hudson Taylor, para conhecer melhor a sua história. E… é incrível, descobri algo maravilhoso sobre os seus pais, que me tocou mais profundamente do que aquela história da despedida no cais. Diz a história que: “Tiago Taylor, o pai de Hudson, não somente orava fervorosamente pelos seus cinco filhos, mas ensinou-os a pedirem detalhadamente a Deus todas as coisas. Ajoelhados, diariamente, ao lado da cama, o pai colocava o braço ao redor de cada um enquanto orava insistentemente por eles. A porta fechada do quarto da sua mãe, diariamente ao meio-dia, apesar das suas constantes e inumeráveis obrigações, tinha também grande influência sobre todos, pois sabiam que ela, assim, se prostrava perante Deus para renovar suas forças e para que o próximo se sentisse atraído pelo Amigo invisível que habitava nela.”
Que pais incríveis! Não há exemplo mais tocante para os filhos do que este: pais consagrados. Fui procurar um episódio 'triste' da história de Taylor e Deus falou ao meu coração com esta outra parte tão maravilhosa da história! Que Deus me ajude a ser uma mãe como esta, para que os meus filhos possam viver sempre no temor do Senhor e para Sua glória.

1 de agosto de 2012

Diálogos de irmãos

Pela manhã, a minha filha acorda e pegunta preocupada: “Onde está o Miguel?” Respondo-lhe que está mesmo ali ao lado. Respira de alívio e diz ao irmão que estava a sonhar que ele tinha sido levado pela polícia para a prisão. Tudo porque não tinha posto o cinto de segurança. Ao ouvir isto, o irmão começa a rir. “E era uma polícia-menina!”- salienta ela. O irmão ri ainda mais. “E olha que eu até vi a espada!” – acrescenta ela com um ar preocupado. Nisto, o Miguel pára de rir e pergunta à irmã, com um ar intrigado: “Olha lá, tu sonhaste com um polícia ou sonhaste com um gladiador da Roma antiga?”
(lol)

ABA - Festa no Céu

Foram 3 dias maravilhosos. A 32ª Assembleia Geral da Associação Batista Açoriana (ABA), que contou com a presença de pastores e diversos irmãos das ilhas de São Miguel, Terceira e Faial (ilhas onde existem igrejas baptistas), foi um tempo de comunhão muito abençoado. Somos mesmo uma família. E tão bonita! O que os irmãos do Faial trabalharam para receber esta ABA! Tudo por amor à obra de Deus. Delicioso de ver. Os cultos sempre lotados, vários visitantes, pessoas de pé até à rua. A Palavra de Deus explicada de forma tão simples e tão profunda, nas pregações do Pastor Diné Lóta. Uma Assembleia marcada pela conversão da Maria, uma jovem açoriana, visitante, que respondeu publicamente ao apelo feito pelo Pastor Diné, no culto de sábado à noite. Para além dela, outras vidas foram também tocadas pelo Senhor, as quais vamos acompanhar. Ter o pastor Diné e a irmã Leila connosco foi um presente de Deus. Tão especiais que eles são! Já temos saudades. Muita gratidão é o que sentimos, por esta ABA tão abençoada.