Certa vez, o meu marido contou uma história, na pregação de domingo, que me marcou imenso. Foi sobre a despedida entre do missionário Hudson Taylor e sua mãe, antes de embarcar para a China, seu campo missionário. Eram outros tempos, a viagem demorava 6 meses, num barco. Ele tinha pedido à mãe para não ir ao cais, mas ela foi. Entrou no camarote onde o filho ía ficar, endireitou-lhe os cobertores da cama (achei esta parte deliciosa), cantaram um hino e a mãe fez uma última oração com ele, de joelhos. Despediram-se sem esperança de um dia se reencontrarem outra vez. Quando o barco partiu, e à medida que ía desaparecendo no horizonte, a mãe deu um grito de angústia tão cheio de emoção que o filho ouviu-o no barco. Taylor compreendeu naquele grito de dor o significado do profundo amor de Deus pelos homens, ao dar o Seu único Filho.
Ao ouvir esta história, lembro-me de ter pensado da “sorte” que eu tinha, pois apesar de estar longe da minha mãe, podia reencontrá-la nas férias e podíamos conversar diariamente pelo telefone. Mas, nunca pensei que, tal como aconteceu com Taylor, ela partisse para Cristo enquanto eu estivesse no campo missionário.
Ao ouvir esta história, lembro-me de ter pensado da “sorte” que eu tinha, pois apesar de estar longe da minha mãe, podia reencontrá-la nas férias e podíamos conversar diariamente pelo telefone. Mas, nunca pensei que, tal como aconteceu com Taylor, ela partisse para Cristo enquanto eu estivesse no campo missionário.
Ao recordar este episódio, fui procurar a biografia de Hudson Taylor, para conhecer melhor a sua história. E… é incrível, descobri algo maravilhoso sobre os seus pais, que me tocou mais profundamente do que aquela história da despedida no cais. Diz a história que: “Tiago Taylor, o pai de Hudson, não somente orava fervorosamente pelos seus cinco filhos, mas ensinou-os a pedirem detalhadamente a Deus todas as coisas. Ajoelhados, diariamente, ao lado da cama, o pai colocava o braço ao redor de cada um enquanto orava insistentemente por eles. A porta fechada do quarto da sua mãe, diariamente ao meio-dia, apesar das suas constantes e inumeráveis obrigações, tinha também grande influência sobre todos, pois sabiam que ela, assim, se prostrava perante Deus para renovar suas forças e para que o próximo se sentisse atraído pelo Amigo invisível que habitava nela.”
Que pais incríveis! Não há exemplo mais tocante para os filhos do que este: pais consagrados. Fui procurar um episódio 'triste' da história de Taylor e Deus falou ao meu coração com esta outra parte tão maravilhosa da história! Que Deus me ajude a ser uma mãe como esta, para que os meus filhos possam viver sempre no temor do Senhor e para Sua glória.
1 comentário:
Mateus 19:29 posto em prática.
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