28 de novembro de 2008

Puro mel

A Mariana faz hoje 6 meses. Meio ano de Mariana.
Já não conseguimos (e este plural envolve também o nosso filho) imaginar as nossas vidas sem ela.
Como descrevê-la? Puro mel.
Deu-me uma gravidez serena, nasceu tranquilamente, dorme bem, come (muitíssimo) bem e é um amor, sempre a distribuir sorrisos, de bem com a vida, não estranha ninguém. As professoras da creche elogiam-na constantemente, dizendo que é uma criança muito calma, feliz e que “transmite muita paz”.
Só tenho motivos para agradecer a Deus. E, como diz o meu marido, “é tão bom ter uma menina!"
(Amamos-te muito, "dorminhoca bebé")

27 de novembro de 2008

Avarias

(Como disfarçar uma tesourada destas?)

26 de novembro de 2008

Bela Vista - continuação

No ano passado, escrevi um post sobre um sítio no Faial que tem uma vista deslumbrante, mas que nada aproveita aos seus residentes: o cemitério.
Há dias, em conversa com uma senhora, lembrei-me de um outro sítio, na ilha, com uma vista maravilhosa: a sala do bloco de partos do hospital. A parede lateral da sala é toda envidraçada, com vista directa para o verde, que desce até ao mar azul-puro, no qual se eleva a arrebatadora montanha do Pico. Não que eu tenho visto alguma coisa do que acabei de descrever. Na verdade, apesar de já ter estado duas vezes naquela sala, não vi nada. Nadinha. Aquela senhora jura que também não viu nada. Fica a intenção do arquitecto.

A não depressão

Certa vez, vi na televisão uma entrevista a mães que tiveram bebés com doenças cardíacas. Nunca mais me esqueci dessa entrevista. Até porque, atendendo a uma limitação de saúde que tenho, eu poderia ter sido mais uma dessas mães. Também nisto, Deus foi muito bom para comigo e para com os meus filhos. Recordo-me que, a dada altura, a entrevistadora perguntou àquelas mães: “Tiveram depressão pós-parto?”, tendo a resposta daquelas mulheres sido unânime: “Depressão? Nem tivemos tempo para isso.” De facto, o sofrimento de ter um filho recém-nascido, minúsculo, indefeso, que nos pode morrer nos braços se não for operado, de peito aberto, em poucas horas, é algo que nos deve absorver todas as energias, todas as emoções, todos os pensamentos e todas as preces.
O aproximar do fim-do-ano, leva-me a começar a fazer o balanço do que foi 2008. Para mim, este ano ficará marcado para sempre como “o ano da não depressão”. Vou explicar melhor. Este ano, tive motivos bastantes (e até de sobra) para ter caído numa depressão profunda. Mas isso não aconteceu. Não porque eu seja espectacular ou uma valentona, mas sim porque Deus foi a minha força. Esta experiência de sentir Deus, a cada dia, a dar-me quilos e quilos de força e garra foi fortíssima, este ano. Em 2008, percebi claramente a diferença entre o que é enfrentar a crueldade da vida sem Deus e com Deus. E com Deus é possível vencer. Com Deus, tudo correu bem, muito bem.
(Obrigada, Pai)

22 de novembro de 2008

O fim de um namoro no séc. XXI

(Que bom que, neste mundo, existem pessoas cheias de humor que nos proprocionam momentos deliciosos como este)

20 de novembro de 2008

Uns puxadores originais...

(senhores designers de mobiliário: aqui fica a sugestão do meu filho)

18 de novembro de 2008

Ops

Há dias, levei os meus filhos ao meu trabalho. A certa altura, estavam os meus colegas todos em redor dos meus filhos, quando, do nada, o meu filho sai-se com esta: “A minha casa está desarrumada, mas é limpinha.”
(Eu poderia explicar todo o contexto que envolve esta afirmação do meu filho, mais concretamente, o facto de termos mudado recentemente de casa e de ainda existirem algumas coisas por organizar. Mas, perante uma saída inesperada destas, tive de me juntar ao coro das gargalhadas e tentar disfarçar o ruborizar da minha face. Afinal, não há nada melhor do que conseguirmos rir de nós próprios.)

17 de novembro de 2008

Quem desdenha...

Diz-se que todas as pessoas têm uma criança dentro de si. E é verdade. Pelo menos, é este o sentimento que tenho quando vejo as enxurradas de spots publicitários de brinquedos que, nesta época, passam na televisão. Oficialmente, fica bem a um adulto dizer a viva voz: "Pronto, lá vêm os anúncios de brinquedos! Que chatice... que pressão sobre as crianças! E depois nós, adultos, é que vamos ter de aguentar com os milhentos pedidos de prendas. Haja dinheiro, etc." Mas, bem lá no fundo, não consigo ser indiferente aos brilhantes que agora existem para pôr no cabelo da Barbie, nem ao cruzeiro da Polly e afins. Gosto imenso de brinquedos, admito. Recordo-me sempre, com um sorriso, de, em miúda, ter gasto todo o dinheiro todo que o meu pai me deu para comprar uma prenda, num vestido de alta de costura, do criador Oscar de La Renta, para a minha Barbie. Neste Natal, há um brinquedo que me faz umas cócegas terriveis: o "Hospital das Barriguitas". Inclui um bloco de partos e uma máquina, na sala de espera, para tirar bebidas, sandes e chocolates... irresistível! E, enquanto digo: "Mais anúncios, que chatice, etc...", grito bem alto no meu interior: "Mariana, cresce depressa que nós duas vamo-nos divertir à grande!"

16 de novembro de 2008

Uma família de bem

Aqui nos Açores, é comum vermos casas com bandeiras. Normalmente, são duas as bandeiras içadas: a de Portugal e a dos Estados Unidos da América. Requícios de um passado ligado à emigração. Mas, há dias, descobri uma casa cujas (três) bandeiras me chamaram a atenção de uma forma especial: eram elas a bandeira de Portugal, a dos Açores e... a do Benfica! Sim, senhor, grandes estandartes!

11 de novembro de 2008

Saudades

Nunca estive tanto tempo longe da minha terra e dos meus, como desta vez. As saudades são mais que muitas. O cansaço também. E agora com a agravante de termos uma bebé de cinco meses, cujos avós, tios e primos estão ansiosos por conhecer e poder tocar. Pela graça de Deus, tudo se proporcionou no sentido de podermos viajar neste final de ano. Quando contámos ao nosso filho que iríamos ao Continente, pegou num marcador e fez este desenho (com a ajuda do pai, na parte do piloto). “Mamã, é uma TAP das grandes!” Achei piada às 4 janelas que ele desenhou no avião: uma para cada elemento da família.
Não vejo a hora de abraçar com força cada um dos meus familiares, descansar um pouco os braços por ter avós e tios babados que não vão largar os meus filhos, comer as comidas das suas panelas, passear pelas ruas e ver como está tudo diferente, ouvi-los brincar connosco por causa do sotaque açoriano, encher-me de vaidade quando o meu filho der shows ao serão a cantar “O Areias é um camelo” e afins, para depois voltarmos a sentir muitas saudades dos Açores e da família que aqui também temos. E regressarmos cheios de saudades, no sentido inverso.

9 de novembro de 2008

Uma forma diferente de ver televisão

Look outonal

Mais uma vez, pela mão da Daniela, o meu blogue volta a ter um novo look.
(Obrigada, mana. Gostei muito! A foto do Faial, visto do Pico, ficou demais.)

1 de novembro de 2008

Mais festa no Céu...

No domingo passado, durante a pregação, fomos levados a reflectir se estavamos ou não preparados para, um dia, nos encontrarmos com Jesus. No culto, estavam menos pessoas do que é habitual, por motivos vários. Porém, com as pessoas que estavam, aconteceu o seguinte: tendo sido feito um apelo para reconciliação, uma irmã voltou para o Senhor, e, feito o apelo para receber Jesus, duas senhoras, que já vêm a assistir aos cultos há alguns meses, foram à frente e afirmaram perante a igreja que, na sua intimidade, já se tinham decidido por Jesus e que querem fazer parte da igreja.
Que dizer mais? Não há palavras...
A obra é do Senhor e a glória é só Dele!

Menina

Selo de Rafeiro

A Vilma, do blogue Coisas de Mim, contemplou-me com este engraçado selo Rafeiro. Segundo o dicionário, rafeiro quer dizer: “uma casta de cães próprios para a guarda de gado, ou o indivíduo que acompanha sempre outro, vigiando-o e defendendo-o.”
Vou passar este selo a 2 senhoras: a Vera (que ama todos os cães deste mundo, inclusivamente os rafeiros pulguentos) e a Daniela (que pela-se de medo de cães, mas que é uma rafeirosa pura no segundo sentido da definição).