9 de setembro de 2016

Futebol imaginário

O mundo das crianças é extraordinário! Os meus filhos (os rapazes) têm uma brincadeira única e muito engraçada também. Quando não têm bola, jogam “futebol imaginário” - é assim que eles lhe chamam. Acreditam nisto? Futebol imaginário? Eles jogam à bola, mas sem bola. Eles imaginam a bola! E depois andam de um lado para o outro a fazer passes, a rematar e a gritar “golo” ou “poste”. Inacreditável! Agora o cúmulo: eles têm discussões sobre se houve ou não falta! Como é que eles podem ter uma discussão destas se não há uma bola? Para quem vê de fora, é de partir a rir. Mas para eles trata-se de um jogo de futebol bem real. Este “futebol imaginário” faz-me lembrar a nossa vida de fé. A Bíblia diz em Hebreus 11:1 que “… a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos”. Acredito que uma pessoa sem fé em Deus e que olha ‘de fora’ para um cristão, possivelmente também não compreende bem a maneira de viver dessa pessoa. Mas, para quem tem fé, tudo faz sentido, “porque andamos por fé, e não por vista” (II Cor. 5:7). A fé não nasce connosco, a fé é um dom de Deus, que “vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Hebreus 11:7). Muitas pessoas têm um conjunto de ideias soltas acerca de Deus, por vezes bastante confusas e distantes da verdade que a Bíblia nos revela. Isto não é fé. É muito importante conhecermos a mensagem da Bíblia. Quando nos aproximamos de Deus, com sinceridade no nosso coração, Deus revela-se sempre. E aí passamos a ter uma nova visão das coisas. Uma visão que faz todo o sentido.
"De facto, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aprroxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam". 

8 de setembro de 2016

Baixo e gordo

Naquele dia, calhou ao nosso filho mais novo a vez de partilhar uma passagem bíblica com a família. Prontamente, o Tomás, na simplicidade dos seus 5 anos, começou a contar uma história de que gosta muito: Zaqueu (ele até diz que quando tiver um filho vai chamar-se Zaqueu).
Tomás: "Zaqueu era um homem baixo e... gordo... ele queria ver Jesus, que andava na rua a conversar com as pessoas... então, subiu a uma árvore para conseguir vê-lo melhor... mas Jesus viu-o e disse-lhe para descer da árvore, pois queria jantar na sua casa. Zaqueu era...era tipo um assaltante... ele roubava as pessoas, pronto. Mas depois de estar com Jesus, disse-lhe que já não ía roubar mais e que ía devolver o dinheiro às pessoas."
Eu: "Então, podemos dizer que Zaqueu, depois de conhecer Jesus, tornou-se um novo homem? É isso?"
Tomás: "Não, não! Ele continuou baixo e gordo!"
Não pude conter as gargalhadas com esta resposta tão genuína! Mas, é isto mesmo. A única diferença entre um homem que não conhece Cristo e um homem que O conhece é a graça de Deus. Em nós mesmos seremos sempre "baixos e gordos". Mas a graça de Deus em nós pode operar coisas novas e maravilhosas, como aconteceu com Zaqueu. De facto, Zaqueu tornou-se um novo homem, apesar de continuar baixo (e, para o Tomás, também gordo).

7 de setembro de 2016

4º Chá com Graça

Em Abril passado, tivemos o nosso 4º Chá com Graça. Desta vez, o tema foi "Tempo de Recomeçar" e tivemos connosco a Adelaide de Sousa, que partilhou o seu testemunho de conversão a Cristo. Foi muito inspirador e desafiante. Para muitas das mulheres presentes, esta foi a 1ª vez que ouviram o Evangelho. O próximo Chá será em Outubro e está a ser preparado com muita dedicação e oração. Peço as vossas orações por este trabalho.