27 de janeiro de 2011

Humor açoriano

Esta engraçada montagem é mais facilmente compreendida pelos que acompanham a RTP Açores e conhecem os protagonistas do filme. Porém, mesmo para os de fora, penso que tem muita piada.

20 de janeiro de 2011

A II Guerra Mundial

-“Mamã, hoje aprendi na escola o que é a 2ª Guerra Mundial.”
-“Ai sim? E então, conta-me lá…” – respondi-lhe curiosa.
Com um ar muito convicto, começa a explicar-me: “- A 2ª Guerra Mundial foi um provo que tinha um chefe que achava que a sua pele era melhor que as outras peles. Então, ele mandou matar todas as peles diferentes da sua. Morreram artistas, crianças e até pessoas! Foi muito mau, não foi, mamã?”
- “Sim, foi terrível…” – respondi-lhe com um ar preocupado, ao mesmo tempo que fazia força para não me desmanchar a rir.
E continuou, com um ar dramático: “- Agora, imagina o que era se pusessem uma “tablete” em frente à minha escola a dizer :“Aqui só entram meninos de pele branca!”. Se fizessem isso a S. já não podia ir à escola (nota: a S. é única menina “castanha” da sua escola, como ele costuma dizer)! Nem o F. que é de pele amarela!
E, pronto, foi isto a 2ª Guerra Mundial.
(lol)

13 de janeiro de 2011

Festa no Céu - comentário do Canadá

"Sempre que posso, leio o blogue da irmã Adriana, “Meus rapazainhes”. Há duas semanas li uma notícia com o título em epígrafe, e constatei que aquela história passou-se há oitenta e dois anos, a qual, se não tivesse acontecido, eu não estaria hoje aqui a comentar o episódio ali narrado.
É com muita emoção que o faço.
Meu pai era o mais velho de quatro irmãos e quatro irmãs, (oito no total), criado dentro duma família cegamente católica.
Dentro de oito dias faço 78 anos de vida.
O facto foi-me contado por meu pai, que precisamente quatro anos antes de eu nascer ele (meu pai) entrou numa Igreja Evangélica em Ponta Delgada por curiosidade, ou melhor dizendo, para se divertir. Sentou-se e escutou a palavra, e, nunca mais deixou a Igreja Evangélica, até ao dia da sua morte.
Eu e meus três irmãos somos todos crentes, tendo meu pai nos deixado a melhor herança nesta vida, a palavra de Deus.
Mas a história não acaba aqui.
Meu pai falou e refalou à mãe e à restante família, do Evangelho de Jesus, mas, como já disse acima, os restantes familiares eram cegamente católicos e continuaram cegos. O que quer dizer que até hoje os descendentes de meus tios e tias continuam entregues à idolatria, nunca aceitaram a palavra, e sempre nos trataram por “os protestantes”, nome que aceito com muito orgulho.
Agora, voltando à história do moço na ilha do Faial, Deus queira que daqui a alguns anos os filhos dele possam dizer, tal com eu, “Bendita a hora em que meu pai entrou na Igreja Evangélica”. Também peço a Deus que os pais daquele moço aceitem a palavra de Deus, para que também possam glorificar ao Senhor Jesus Cristo como Salvador das suas vidas.
Deus seja louvado.
Daniel Silva (micaelense, emigrado no Canadá)
(Muito obrigada pelo seu testemunho, querido irmão Daniel Silva)

7 de janeiro de 2011

Clausetas

Com a aproximação da chegada do Tomás, andamos a fazer uns ajustes à nossa casa, que foi mobilada para duas pessoas e que, em poucos anos, tornou-se num lar para cinco pessoas. Ora, estávamos nós numa loja de móveis, a ver um catálogo de roupeiros, quando uma senhora na casa dos 60 anos, talvez já 70, aproxima-se de nós e começa a meter conversa: “Os jovens é que sabem bem escolher móveis… mas estes móveis de hoje em dia são tão feios…”. Debruçando-se para perceber melhor o que viamos nós no catálogo, diz-nos assim: “Precisam de clausetas, é?” Por momentos, o meu marido e eu ficámos sem reacção a olhar para a senhora. Clausetas? Ao ver que estavamos com dificuldade em entendê-la, disse-nos assim: “Desculpem-me, mas tenho este jeito de falar de lá de fora!” Foi então que nos caiu a ficha: ela queria dizer “closet” – roupeiro. Mais uma açoriana que foi emigrante na América. Está explicado.

6 de janeiro de 2011

O meu bolo rei

E em Dia de Reis deixo-vos a receita daquele que passou o meu bolo preferido da época de festas, desde que vim viver para os Açores: o Bolo de Natal dos Açores. Ver receita aqui.

4 de janeiro de 2011

Um pequeno grande gesto

Esta história aconteceu no nosso primeiro ano de Açores. Por ocasião de uma visita do Pastor Heitor Gomes ao Faial, ficámos a saber que um familiar seu, um rapaz novo, residente na ilha, estava acamado, com um cancro em estado muito avançado. A partir daí, o meu marido começou a visitar regularmente esse rapaz. Ía sozinho, pois eu tinha de ficar com o nosso filho, recém-nascido. Sempre que o meu marido o visitava, lia-lhe uma história bíblica de alguém que, como ele, também padecia de algum sofrimento e que encontrou consolo em Jesus. Um dia, acompanhei o meu marido nessa visita. Nessa altura, aquele rapaz já não conseguia falar. Quando queria dar uma resposta afirmativa, levantava com dificuldade o dedo indicador para cima. Quando não concordava, apontava para baixo. E era tudo. Mais uma vez, o meu marido leu-lhe uma passagem bíblica. O rapaz parecia estar a escutar, mas já não fazia qualquer expressão. No final, o meu marido perguntou-lhe se aquelas palavras faziam sentido para si e se cria no Senhor Jesus como seu Senhor. De imediato, o rapaz apontou o dedo para cima, mantendo-o por instantes no ar, com um olhar emocionado. Nunca esquecerei aquele momento. Arrepiante. Orámos por ele e, por fim, despedimo-nos. Faleceu dali a poucos dias. Cremos que terá partido para o Senhor.

2 de janeiro de 2011

1ª bebé do ano dos Açores

A 1ª bebé do ano dos Açores é filha de um casal que frequenta a nossa igreja. Bem-vinda, Bruna!