29 de janeiro de 2008

"O Miguéu"

Pela mão do avô, este tornou-se o vídeo preferido do nosso filho: "O Miguéu" (nome original: "Gummy Bear").

23 de janeiro de 2008

Pum, pum, pum...

Hoje foi o dia do exame-chave: o ecocardiograma fetal.
Resultado: Normal.
Louvado seja o Senhor!

Continentalização - frases

"Tanti carros!!!" (no IC19, pela manhã)
"Uma u-bana (urbana), outra u-bana, outra e outra u-bana..." (a ver os autocarros da Carris)
No Metro, sente o cheirinho no ar e já identifica... "Pipocas!!"
Nos primeiros dias, dizia: "Olha o híper!" Agora já diz: "Olha um xópin!" (Shopping)

Continentalização

Algo nunca visto: o urso das lojas Natura.

21 de janeiro de 2008

Mariana

A curiosidade era mais que muita. E hoje tinha chegado, finalmente, o dia da revelação. Assim que entrámos na sala da ecografia morfológica, um grupo de alunos de medicina entrou atrás de nós. A médica explicou aos alunos que a grávida tinha vindo dos Açores para fazer exames e que este exame em concreto era "muito bonito e interessante, facilitado pelo facto do bebé estar numa boa posição e da mãe ser magra". Com esta introdução, a médica conquistou-me completamente e nem me importei nada que fizesse o exame em duplicado, para duas turmas diferentes. As primeiras imagens revelaram "um perfil lindo", segundo a médica. E as lágrimas começam cair-me dos olhos (faço sempre estas figurinhas). Percorrendo o bebé com a sonda, fomos descobrindo a pouco e pouco um bebé perfeito, com tudo no sítio e a funcionar bem. Um milagre de Deus. "Vejam aqui a perninha, o joelho e o pézinho... muito elegante... lá está, é uma menina!"
Olho para o meu marido e trocamos um sorriso cúmplice... Desta vez, Deus abençoou-nos com uma menina, satisfazendo assim o desejo do nosso filho.
Um dia muito feliz e de muita, muita gratidão por mais esta bênção.

18 de janeiro de 2008

Deus de pormenores

E, mais uma vez, Deus preparou-nos uma surpresa. Desde o início da minha gravidez que eu sabia que teria de ir ao Continente fazer dois exames médicos para os quais não existe equipamento técnico apropriado nos Açores. O obstetra tinha-me dito que seria por volta das 24/25 semanas, mas, para minha surpresa, esta semana fiquei a saber que o hospital havia marcado as nossas viagens já para este domingo (digo "nossas" porque o meu marido e o meu filho também vão comigo). Ainda só estou de 21 semanas, mas hoje entendi a razão desta antecipação... Deus quis-me dar a alegria de ver a minha sobrinha recém-nascida!
Que posso eu dizer perante um amor e um cuidado tão grande, senão que Deus é BOM?
(Amo-te cada vez mais, Senhor! Muito obrigada...)

Julieta

Hoje é dia de festa! Nasceu a minha terceira sobrinha. Linda, saudável, 3.200kg. Julieta, a segunda filha da minha irmã. Mais um tesouro que Deus oferece à nossa família!

16 de janeiro de 2008

15 de janeiro de 2008

Mais uma partida...

Amanhã, o Faial vai ver partir um casal de missionários que aqui "lutou o bom combate" durante 9 anos. Carlota e Francisco, pastores (agora reformados) da Assembleia. Quando nos conhecemos, há três anos atrás, a empatia foi imediata. Deixaram filhos e netos no Continente, pelo Senhor. Nós, deixámos os pais e avós do nosso filho, pelo mesmo Deus. Duas metades que se identificavam na perfeição. Diziam muitas vezes que eu tinha o sorriso da sua filha mais nova. E eles tinham o mesmo ar babado que os meus pais fazem quando olham para o meu filho. Fica a recordação do trabalho que fizemos em conjunto, dos jantares, das gargalhadas. Agora somos os "mais antigos" na ilha. Até um dia, queridos amigos, queridos irmãos... E que Deus vos abençoe muito nesta nova etapa da vossa vida.

13 de janeiro de 2008

10 de janeiro de 2008

Linguagem rebuscada

Pego numa toalha e peço-lhe para sair do banho.
Ele: "A minha toalha não é essa!"
Eu largo a toalha que tinha na mão, pego na dele e pergunto-lhe: "É esta a tua toalha?"
Resposta dele: "Exactamente!"

Diálogos

Eu: "Filho, chama o pai para vir para a mesa!"
Ao ouvir isto, começou a correr para o sítio onde o pai estava e foi gritando pelo caminho: "Mor! Mô-or!"

Bom serviço público - parte 2

Hoje, fomos a uma consulta no hospital e voltámos a encontrar esta senhora. Apesar de já termos tomado o pequeno almoço, decidimos aceitar a cevada que nos ofereceu por nos termos apercebido de que a senhora fica um pouco triste quando as pessoas não aceitam tomar nada daquilo que traz no seu carrinho.

8 de janeiro de 2008

Açorianização - mais um passo


O dia de hoje ficará para a história como o dia em que comprámos meio porco pela primeira vez.
(aqui há muito o costume de se comprar uma vaca ou um porco e dividir com alguém. A diferença de preço do quilo de carne é significativa relativamente aos preços praticados pelos talhos)

7 de janeiro de 2008

Cada vez mais açoriano - continuação

No outro dia, agarrou no tubo do Narhinel (aspirador nasal dos bebés) e esticou-o ao máximo, como se de uma pastilha elástica se tratasse. Quando o tubo estava todo esticado, disse com muito entusiasmo: "Ganda gama!" (tradução: "grande gama", ou, em português continental, "grande pastilha").
Ficámos boquiabertos...

Anti-diminutivos

De há uns tempos para cá, decidiu acabar com os diminutivos. Assim, quando o chamamos para ver o clip da “bebé Lilly” na TV, ele diz-nos logo, com um ar muito autoritário: “Não é bebé Lilly, é Liliana!”
(ainda gostava de saber onde é que ele foi buscar esta)

Rapazainhe’s world

Para mim, o problema do futebol já nem são os muitos jogos que passam na TV. O problema são as “antevisões” e os “rescaldos”.
(haja paciência…)

4 de janeiro de 2008

"Bombêvus"

O nosso filho é apaixonado por 4 tipos de veículos: aviões, carros de bombeiros, ambulâncias e camiões do lixo. De todos estes, a predilecção é mesmo pelos bombeiros. De vez em quando, lá temos de ir com ele ao quartel dos bombeiros mostrar-lhe os carros. Numa dessas vezes, um bombeiro sentou-o dentro de um camião (e ele recorda essa experiência hilariante até hoje). Os seus brinquedos de eleição são os carros dos bombeiros (até toma banho com eles). O que nós não podíamos imaginar era que isto se repercutisse no culto de passagem do ano. À meia-noite, estava a igreja em oração, quando, de repente, ecoa a sirene dos bombeiros (aqui há esse costume) e o nosso filho começa a gritar histéricamente: "Bombêvus! Bombêvus! Ê qué vê!!""
(de partir a rir)