31 de julho de 2010

A Ilha das Cores


O meu filho está convencido que a "Ilha das Cores", que passa na RTP2, é a Ilha do Pico. E, de facto, se tentarmos pensar pela cabeça dele, tem toda a lógica. Senão, vejamos as duas imagens acima: a primeira é a "Ilha das Cores", a outra é a paisagem da Ilha do Pico que ele vê todos os dias, a partir do Faial. São ou não são parecidas? :)

29 de julho de 2010

Uma maternidade flutuante

Já uma vez aqui falei sobre que é ser mãe nestas ilhas. Hoje, a capa do (único) jornal diário do Faial trazia esta notícia: "Bebé nasce a bordo do Cruzeiro do Canal". O Cruzeiro é uma lancha que, diariamente, faz a ligação entre a Ilha do Pico e a Ilha do Faial. Não há Hospital no Pico. Em situações normais, as grávidas do Pico vêm para o Faial a partir dos 8 meses de gestação para aqui aguardar até ao parto. Porém, em situações de emergência, como foi este caso (uma bebé prematura), é um "Deus nos acuda". Chama-se Joana a menina que nasceu ontem na lancha, pela manhãzinha, já a chegar ao Porto da Horta. Filha de uma heroína de 22 anos, que se fazia acompanhar de uma enfermeira. Chegadas a terra, mãe e filha foram de imediato evacuadas para a Ilha de S.Miguel, pois o Faial tem Hospital, mas não tem ventilador para prematuros. Enfim, tudo terminou bem. É por isto que os açorianos têm de ser, naturalmente, pessoas de fé. Só Deus.

26 de julho de 2010

Como uma onda

Eram cerca de duas e meia da manhã. A minha filha tinha choramingado momentos antes e eu tinha ído até ao seu quarto para a voltar a adormecer. Deitada ao seu lado, no silêncio absoluto da noite, sinto de repente um forte abanão na cama (como uma onda). Foram talvez dois segundos. Foi o sismo mais forte que senti na vida. Já tinha sentido diversas vezes os móveis a abanar, ou os vidros a fazer "tlim", aquando de outros pequenos sismos. Porém, esta foi a primeira vez que senti o chão e as paredes mexerem. Fiquei toda a tremer. O medo de uma réplica é o que ocorre a seguir. É uma sensação horrível. Já passou, pronto. Já passou.

Festa no Céu

No culto de ontem, enquanto cantávamos o primeiro cântico, um menino de doze anos, aluno da escola dominical e também da turma de moral evangélico (na escola secundária), foi até à frente, ter com o pastor. Decidiu que queria aceitar Jesus como Senhor e Salvador da sua vida. A igreja orou em conjunto por mais esta vida que o Senhor alcançou e foi uma alegria muito grande. É curioso ver como o amor do Senhor alcança vidas de tão tenra idade. Mais curioso ainda quando se trata de crianças que vão à igreja sem os pais. Que o Senhor possa abençoar muito este menino pelo resto da sua vida. Deus seja louvado!

24 de julho de 2010

Kipper o cão

Acho muita graça às músicas dos desenhos animados. Mas esta música do "Kipper" é a melhor de todas. Não consegui encontrar a versão portuguesa (que também é muito boa); gosto especialmente da parte que diz "like a dog, like a dog, like a dog..." (lol). É daquelas músicas que volta e meia ando a cantarolar. Gosto.

22 de julho de 2010

Ilhéus

Certa vez ouvi alguém dizer que todos vivemos em "ilhas" e é verdade. Mesmo quem não vive numa ilha de facto, acaba por viver o seu dia-a-dia numa determinada zona, ter uma teia de contactos mais ou menos delimitada, criar as suas rotinas e é nessa "ilha" que se movimenta. Por vezes penso que os meus filhos, por viverem numa ilha, não têm acesso a shoppings (não existem por aqui), não podem ir a um MacDonald's (ídem), não têm rios, não vêem/não andam de combóio (também não os temos), etc, e fico um pouco preocupada. Há tempos, o meu filho fez-me um pedido impensável para uma criança do Continente: pediu-me que, um dia, o levasse a um "Pingo Doce", após ter ouvido pela 45ª vez aquele jingle agudérrimo da dita cadeia de supermercados. Porém, ao ler, por estes dias, no blogue de uma amiga minha (do Continente) que ofereceu à filha, como prenda pelo seu 5º aniversário, uma viagem de combóio (a sua 1ª viagem), respirei de alívio. Afinal, vivemos mesmo todos em "ilhas".

Acampamento de Jovens

21 de julho de 2010

Um grande susto

- “Está melhor? … Está melhor?...” – perguntava-me um rosto distorcido, envolvido numa neblina brilhante que, aos poucos voltava à sua forma normal. Era a voz de um enfermeiro, que me segurava os pés no ar. Ao seu lado outro rosto, o do médico. “Ah, já está a voltar” – disse ele. Foi então que me apercebi que estava deitada no chão da sala de tratamentos onde os meus filhos estavam a ser assistidos. Tinha perdido os sentidos. Ao tomar consciência da minha figurinha, sussurrei as seguintes palavras: “Que vergonha…”
-“Não se preocupe! É normal… foi um susto grande…” – consolavam-me eles. “Agora fique aqui deitada nesta maca que nós vamos ficar com a custódia dos seus filhos por um bocadinho”.
Enquanto estava ali deitada, branca como a cal, recordei o episódio que me tinha trazido àquele hospital. Enquanto terminava o almoço, os meus filhos brincavam no quarto. O meu marido estava na Ilha Terceira. A certa altura (soube mais tarde pelo meu filho), a minha filha lembrou-se de trepar a cómoda da roupa para tentar alcançar o aquário do peixe, que estava por cima. Nisto, ouvi um estrondo monumental, seguido de muitos gritos. Corri para o quarto e vejo a cómoda da roupa tombada sobre os dois. O aquário em mil pedaços. Só via as pernas do meu filho a sair debaixo da cómoda e a minha filha nem se via. Puxo o meu filho para fora e apercebo-me logo que tinha vários cortes nas pernas. Depois, começo a revirar as gavetas (cheias de roupa) e encontro a minha filha debaixo de uma delas. Tinha um vidro enorme no pescoço e sangue. Retiro-lhe o vidro e examino rapidamente o seu pescoço, mas não encontro nenhum corte. Pouco depois, descobri que o sangue vinha da cabeça, onde tinha um golpe. Corro para o telefone para pedir socorro ao meu irmão (graças a Deus por ele estar aqui nos Açores). As mãos tremiam-me tanto que mal conseguia marcar o seu número. Em poucos minutos, chegou a minha casa. “- Ai, o meu amigo peixe!... O meu rico amigo!” – gritava o meu filho em prantos no meio da confusão. Ao ouvi-lo dizer isto, o meu coração doía, pois comprámos o peixe há pouco tempo, em substituição de outro que morreu, para grande desgosto do meu filho. “Paciência”, pensei. Rumámos para o hospital e fomos atendidos de imediato. Os cortes não eram fundos, não levaram pontos, tudo se tratou com aquela “cola” milagrosa que agora aplicam nestas situações. E foi quando vi os meus filhos entregues nas mãos dos profissionais de saúde, livres de perigo, a serem tratados, que a minha cabeça começou a rodar, a rodar e as minhas forças se esgotaram.
Ao rever este episódio, deitada naquela maca, agradeci a Deus pelo seu livramento. Podia ter sido muito pior. Mas Deus cuidou de todos. Até do peixe! É que, ainda não contei, mas, quando o meu irmão chegou a minha casa, foi ao quarto e, no meio dos destroços, lá encontrou o peixinho, sobre um vidro, com um pequeno corte na barbatana, mas ainda a saltitar! Colocou-o numa taça com água e lá está ele, vivo e de boa saúde! Até deste pormenor (tão importante para o meu filho) o Senhor cuidou.
Por fim, quando saímos do hospital, cada um com um balão e uma seringa de oferta (todos contentes), o médico despediu-se de nós da seguinte forma: “As melhoras! E se o peixe precisar, traga-o também!” (lol)

20 de julho de 2010

A bomba de sonho

Sempre fui anti-bombas e afins, mas esta bomba inventada pelo jogo "Petville" do Facebook é genial. Uma bomba de limpeza! Funciona do seguinte modo: pega-se na bomba, atira-se a bomba para dentro de uma casa toda suja e, catrapum, fica tudo limpinho num segundo. Até o dono da casa fica de banho tomado. Senhores cientistas, façam-nos um favor: descubram a fórmula desta bomba o mais depressa possivel! Pode ser?

16 de julho de 2010

Festa no Céu

Ontem à noite, à hora do jantar, que para mim tem sido uma hora tardia, recebo uma mensagem no telemóvel. Com o marido noutra ilha, o telemóvel anda sempre junto de mim. Sabia que naquela noite estava a decorrer o último culto do acampamento. E era aí que estava o meu pensamento. A mensagem era do meu marido. Abro-a e leio-a. Em segundos, os meus olhos ficam cheios de água e a minha pele arrepiada. A mensagem era muito curta, mas o seu conteúdo maravilhoso. Dizia assim: “A J. aceitou Jesus.” Naquele momento, fui invadida por uma alegria enorme! A J. é minha aluna da escola bíblica dominical há cerca de um ano e meio, e tenho desejado tanto por este momento, tanto… Mas, graças a Deus, foi no acampamento que se decidiu. Que ela possa permanecer em Cristo por toda a sua vida. A Deus toda a glória!

15 de julho de 2010

Diálogos

(David e Maria, dois açorianos emigrados na América...)
De semana a semana passava os dias fechada na fábrica e chegava à noite tão cansada que só queria era dormir. Ao domingo, a missa e um passeio a pé eram as suas únicas distracções.
Foi numa das suas voltas pelo porto que David a foi surpreender:
- Bons olhos te vejam!
Tratavam-se por tu desde o dia em que ele a levara e à tia a falar com o dono da fábrica.
- Olá, que fazes por aqui?
- Vim saber de ti… Saber se estavas bem…
-Estou bem, obrigada. E tu?
-Também estou bem.
- Como é que sabias onde me encontrar?
-Tenho-te visto muitas vezes sem que me vejas, you know?
- E porque é que não falas quando me vês?
Ele encolheu os ombros e não respondeu.
- Andas-me a espreitar?
- Ando a matar saudades!
- Ó David! – protestou ela, sorrindo. – Se meu tio te ouvisse ia dizer que estás a ser atrevido…
- E vou ser ainda mais atrevido. Casa comigo!
- O quê?!
- Percebeste bem, pedi-te que cases comigo.
- A gente conhece-se à pouco tempo.
- E é preciso conhecer mais? Eu gosto de ti. Não gostas de mim?
- Tu para mim és um amigo, ajudaste-me muito, preocupaste-te comigo sem eu te ser nada, estou-te agradecida por isso, e gosto de ti, a verdade é essa, não tenho motivo nenhum para não gostar, mas casar? A gente tinha de se conhecer melhor primeiro.
- E vamos ter tempo para nos conhecermos. Também não é preciso casarmos amanhã. Podemos namorar, passas a ir lá a casa aos fins-de-semana, em vez de andares para aqui sozinha, conheces meus pais, eles também te ficam a conhecer, e então daqui a uns tempos casamos.
- Não me peças isso, David.
- Porquê? Deixaste algum namorado no Pico?
- Não.
- Então porque é que não aceitas?
- Há duas grandes diferenças entre nós: és rico, eu sou pobre, és protestante, eu sou católica.
- Por amor de Deus! Isso não é problema! Hoje temos dinheiro, é verdade, mas houve anos em que não tivemos nada. Viemos do mesmo povo, Maria, da mesma terra do Pico. Fomos pobres, como tu és agora, e ficámos ricos como tu podes ficar. Aqui na América tanto se pode ir de pobre a rico como de rico a miserável. E quanto à religião, é verdade que fomos criados em crenças diferentes, mas não é por isso que não nos podemos entender.
- Casavas à católica?
- Não… Quer dizer, não sei… Não pensei nisso.
- Então pensa.
- Preferia casar na minha igreja.
- E hás-de casar, David. Com uma rapariga que te mereça e que seja protestante como tu. Mas não comigo. Não fiques aborrecido, está bem? Sou tua amiga na mesma.
(in “Afectos de Alma”, de Judite Jorge, Publicações Dom Quixote)

14 de julho de 2010

Acampamento de Jovens dos Açores

Ao longo desta semana, na Ilha Terceira, está a decorrer o acampamento regional de Jovens, uma iniciativa da Associação Baptista Açoriana - ABA, com o objectivo de reunir os jovens de todas as igrejas dos Açores no mesmo acampamento. Assim, este ano, jovens oriundos do Faial, Terceira e S.Miguel estão ali reunidos a viver um "Momento Crucial" (que assim seja). O orador convidado do acampamento é o Pastor Jónatas Lopes, que veio de Tondela para ministrar a estes jovens. "Está a ser muiiito bom!", diz-me o meu marido sempre que me telefona. E eu fico feliz da vida. Que este possa ser mesmo um momento crucial na vida destes campistas.

9 de julho de 2010

A coroa - parte 2

No dia seguinte, pela hora do almoço, pegou na coroa e foi levá-la a casa de outra família. Pelo caminho pensava na “sorte” daquela família que iria acolher a coroa. O açoriano sente que as coisas são “diferentes” quando têm a coroa na sua casa. Tudo corre “melhor”. Bateu à porta, entrou e convidaram-no a sentar. Nisto, os vizinhos dizem-lhe algo que nunca esperou ouvir na vida e que o deixa sem reacção. A vizinha, num tom calmo e educado, diz-lhe estas palavras: “Nós agradecemos, mas não vamos poder receber mais a coroa. Nós já não somos da tua religião. Convertemo-nos a Cristo e seguimos agora apenas o que está na Bíblia”. Acabando de dizer isto, aquela senhora abriu a sua Bíblia, leu-lhe o Salmo 115 (”Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens”) e falou-lhe um pouco do amor de Jesus. Enquanto ouvia aquela senhora, aquele homem, de tempos a tempos, passava as mãos pelos braços, de tão arrepiado que se sentia. Ela não lhe falava de rituais, nem de sacrifícios. Ela falava-lhe da transformação interior que ocorreu na sua vida, quando se converteu a Cristo. Ela partilhava com ele como Deus a transformara de uma pessoa infeliz para uma pessoa plena de alegria, paz e confiança. “A senhora deixa-me todo arrepiado quando fala”, disse, por fim, aquele homem, com os olhos brilhantes de água. Naquele dia, percebeu que os açorianos estão a mudar. Nem todos se identificam com o culto ao “Divino”. Cada vez mais, os açorianos desejam conhecer o que está para além das tradições herdadas dos seus antepassados e procuram o Deus vivo, o Deus da Bíblia. Nesse dia, aquele homem voltou para sua casa com a coroa numa mão e com um livro sobre Salvação, na outra. Uma decisão vai ter de tomar.
(História verídica)
(obrigada M., por me teres ajudado a poerceber melhor o sentimento dos açorianos em relação a esta tradição)

8 de julho de 2010

A coroa - parte I

A hora era já avançada, noite cerrada. Todos descansavam, o silêncio reinava. Antes de se deitar, aquele homem aproximou-se do pequeno altar que improvisou na sua sala de estar, num lugar de destaque, onde colocara a “coroa do Espírito Santo”, com uma vela acesa. Esta era a última noite que a coroa ficava em sua casa. No dia seguinte teria de levá-la a casa de outra família sua conhecida, também eles “irmãos do Espírito Santo”. Ajoelhou-se e, como sempre fazia desde que se lembra de ser gente, rezou perante aquela coroa imperial, toda de prata, colocada sobre uma bandeja de pé alto, também em prata. No topo da coroa, uma pomba de asas estiradas. A sua mãe, pai, tios, vizinhos, toda a gente que conhecia, tinham fé e praticavam os rigorosos rituais do “culto do Divino Espírito Santo”. Todos participavam dos cortejos, das coroações, das sopas e das festas dos “Impérios”. Nunca se questionou acerca da origem deste culto. Desconhecia que as crenças e ritos do “Divino Espírito Santo” foram trazidos para os Açores pelos primeiros religiosos colonizadores, numa altura em que esse culto já estava em apagamento na Europa, pelo facto da igreja católica ter reconhecido que essas práticas não se coadunavam com a Bíblia. Ele não sabia nada disso. O que ele sabia era que para viver numa ilha, no meio do oceano, sujeito às agruras da natureza, não basta confiar apenas na força do Homem. Ele sabia que era fundamental ter fé, crer em algo a que se pudesse agarrar quando a terra treme, quando o alimento escasseia, ou quando inexiste médico para acudir a uma emergência. E a fé que lhe ensinaram a ter foi naquela “pomba”. Nunca tinha conhecido outra fé além daquela. Às vezes achava todas aquelas tradições demasiado exageradas e pouco condizentes com o estilo de vida que as pessoas têm fora daquele ambiente litúrgico. Porém, fora ensinado com tal fervor que, para ele, ser açoriano é ser devoto desse culto. Há uma identidade. Alguns dos acordes do hino do Espírito Santo estão presentes no hino da Região Autónoma dos Açores. É uma fé brutal. Apagou a vela e ficou ali por mais uns momentos. Sentia que tinha sido uma honra ter tido aquela coroa em sua casa durante aquele mês.
(continua)

Alemanha Multikulti

Vale a pena ler isto.

Festa no Céu

Hoje, mais duas vidas entraram para a membrasia da Igreja. Duas senhoras. Curiosamente, ambas converteram-se do outro lado do oceano. Uma delas, açoriana, converteu-se na América do Norte, aquando da visita a uma tia, ali emigrada. A outra senhora, converteu-se no Brasil, seu país de origem, acabando por vir a fixar residência nos Açores, onde se encontra casada com um açoriano. Foi uma alegria muito grande para a igreja receber estas duas irmãs como novos membros. O nosso desejo e oração é ver agora a sua família também rendida a Cristo.

3 de julho de 2010

Agradecimento

Esta semana a minha mãe terminou os tratamentos. Terminou "com êxito", segundo os médicos. Quando, há cerca de 3 meses atrás, recebemos o primeiro dignóstico, a palavra "êxito" parecia impossível de alcançar. Mas para Deus nada é impossível. A luta foi muito grande, muito intensa. Mas agora é tempo de respirar fundo e dar graças a Deus. É tempo de descansar, gozar férias e confiar que tudo irá continuar "com êxito" nas consultas de controlo.
(Agradeço muito a todos os que intercederam connosco pela minha mãe. O Senhor ouviu. O Senhor agiu. Louvado seja o Senhor!)

O homem dos sete ofícios

Já uma vez aqui escrevi sobre este homem (ver aqui).Trabalha no aeroporto da Ilha do Corvo e faz o serviço de terra sozinho. Uma amiga minha esteve no Corvo e registou estes factos. Deixo-vos as fotos:

Aterrado o avião, traz as peças de "travar" as rodas.

Depois, vai buscar uma máquina para ligar ao avião...

...coloca os cones...

Carrega, descarrega as malas e conduz a carrinha.

Pronúncia

- "Mamã, ensinas-me a fazer bolhas com a gama?" (bolas com a pastilha elástica)
(O curioso é que ele tem as expressões, mas o sotaque é continental... vá lá, 90% continental)