26 de julho de 2010

Como uma onda

Eram cerca de duas e meia da manhã. A minha filha tinha choramingado momentos antes e eu tinha ído até ao seu quarto para a voltar a adormecer. Deitada ao seu lado, no silêncio absoluto da noite, sinto de repente um forte abanão na cama (como uma onda). Foram talvez dois segundos. Foi o sismo mais forte que senti na vida. Já tinha sentido diversas vezes os móveis a abanar, ou os vidros a fazer "tlim", aquando de outros pequenos sismos. Porém, esta foi a primeira vez que senti o chão e as paredes mexerem. Fiquei toda a tremer. O medo de uma réplica é o que ocorre a seguir. É uma sensação horrível. Já passou, pronto. Já passou.

4 comentários:

Dulce disse...

Já passou, Adriana. Caramba, pá, não ganhas para os sustos.
Um beijinho.

rui sabino disse...

Este foi sem dúvida o mais forte que sentimos. Tinham-me dito que num sismo se vê o chão a fazer ondas, como o sacudir de um cobertor, e de facto ontem vimos o chão a fazer ondas!

Avozinha disse...

Nunca fui aos Açores. Mas gostava de ir. Se alguma vez for, dá-me uma coisa se houver um desses. É que eu senti o de cá de 1969...

tania disse...

bem tb ja passei por um...e nao gostei da experiencia,ainda hoje sertos barulhos me fazem lembrar o mesmo...