No meu segundo dia de internamento na maternidade, entrou no meu quarto uma senhora cuja imagem já me era familiar, pois recordava-me dela das outras vezes em que ali estive internada. Pertence à igreja católica e vai distribuir a "comunhão" (hóstias) pelos doentes. Expliquei-lhe que era evangélica e a senhora aceitou bem. Conversámos um pouco, ela deu umas festinhas ao meu bebé e foi embora. No quarto ao lado, estava internada uma irmã da nossa igreja. Se não fosse uma terceira mulher que estava ali internada, aquela senhora tinha ído embora da maternidade sem distribuir uma única hóstia, pois as mães eram quase todas evangélicas. O Faial já não é o que era, terá provavelmente pensado.
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