São assim os Açores, terra de chegadas e de partidas. Por vezes, comentamos aqui em casa que se a igreja mantivesse todas as pessoas que a ela pertenceram nestes quase sete anos e que, entretanto, foram embora da ilha para ir viver noutros lugares, seria uma igreja já muito grande. São tantas pessoas... já perdi a conta. Pela graça de Deus, outras vêm chegando. Mas estes últimos meses têm sido especialmente penosos. Nove irmãos foram embora da ilha para viver noutros lugares. Essencialmente por motivos profissionais. Fica a esperança de que um dia voltem, quem sabe. Dou graças a Deus pela obra que fez em cada uma destas vidas e que certamente continuará a fazer. Um dos nove foi mesmo o meu irmão G., com muita pena minha. Depois de um ano e meio a viver na ilha, onde foi colocado após o término do curso, foi transferido para o continente. Dou graças a Deus por me ter dado a oportunidade de ter tido alguém da minha família a viver aqui na ilha. O meu menino. Dou graças a Deus por os meus filhos terem podido conviver com o tio diariamente. Mais partidas se avizinham, pelo menos mais uma. Que o Senhor seja com estas vidas que partem da ilha, com Jesus no coração.
2 comentários:
Não há um texto teu que não me deixe de lágrimas nos olhos.
Gosto muito de acompanhar a vossa vida, o vosso trabalho.
Obrigada pela inspiração.
:)obrigada Kella. É um prazer partilhar o que Deus tem feito nas nossas vidas e neste lugar. Um abraço.
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