Foi o ano em que aprendemos a depender de Deus como nunca antes o havíamos experimentado. Um ano de amadurecimento e de aperfeiçoamento da nossa fé. Uma tribulação tremenda (fiquei durante seis meses sem vencimento) e um conjunto de vitórias gloriosas. Em abril, nasceu o Tomás David, e mais uma vez tudo correu bem. Os meus pais estiveram um mês nos Açores, para mimar o netinho. Apercebi-me que a minha mãe, apesar de não dar muita importância ao sucedido, revelava dores ao movimentar a perna esquerda. Fiquei muito preocupada. As dores foram-se agravando com o passar dos meses. No final do ano, voltava a confirmar-se: o cancro reaparecera, desta vez, na tíbia da perna esquerda, com metástases. A nuvem negra voltou a pairar sobre a nossa família, desta vez com uma gravidade ainda maior. Também no final do ano, o nosso filho mais velho, no recreio da escola, caiu do escorrega e fraturou o cotovelo. Uma tribulação muito dura, que envolveu duas ídas ao bloco operatório. E enquanto passávamos por estas lutas, Deus continuava a operar maravilhas no nosso meio. Foi o ano em que se batizaram mais oito vidas: Hélder, Luciano, Fernando, Mateus, Tiago, Fabiana, Natália e Raquel.
1 comentário:
Esta foto é linda!
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