16 de dezembro de 2008

Um convite singular

Por estes dias, aconteceu algo inédito nesta ilha. Uma irmã da nossa igreja, reformada, dedica-se, há vários anos, a recolher roupas e calçado em 2ª mão para dar a quem precisa. Aqui, existe bastante pobreza. Não é uma pobreza evidente, mas discreta e bem real. Essa irmã faz aquele trabalho voluntáriamente e de uma forma extremosa: a roupa é cuidadosamente lavada, consertada, engomada e só depois distribuída. Por estes dias, essa irmã foi convidada para dar o seu testemunho durante a missa da igreja católica, pois, apesar de saberem que é evangélica, reconheceram que esta mulher tem um exemplo de vida a dar, no que respeita a amar o próximo. Assim, contra todos os preconceitos, surgiu este curioso convite. E ela lá foi, dando testemunho do que o Senhor tem feito na sua vida, durante o tempo de antena que lhe foi concedido na missa. Em contrapartida, recebeu inúmeras promessas de oferta de roupa, suprindo, assim, a dificuldade que por vezes sente de ter quantidades suficientes de roupa para dar. De facto, Deus usa os meios mais incríveis para suprir uma necessidade. Mas supre sempre.

8 comentários:

Hugo Mendes disse...

Exemplo para todos, e em todo o lugar
Deus a abençoe sempre

Alecrim disse...

Deus não olha a denominações, eu sempre disse, mas vcs não querem crer... lol

Vilma disse...

Claro que sim!
Afinal, Deus é Espírito e Ele sopra onde quer e aje como quer e com quem entender.
PRecisamos de amar todos os homens como irmãos! Essa é a mensagem do Evangelho também. :))

Anónimo disse...

Ó Adriana, leio este blogue há mto tempo e não compreendo, realmente, esse teu preconceito. Então o teu Deus não é o mesmo que o Meu? E não devemos amar-nos uns aos outros como Ele nos amou?
Abraço em Cristo. Uma católica.

Adriana disse...

Maçã:
Esta história que vos contei aconteceu num contexto muito específico, numa cultura profundamente católica, em que não existe a abertura que, por exemplo, existe no Continente, relativamente aos evangélicos.
Da minha parte, não existe qualquer preconceito. Antes pelo contrário, com esta história quis precisamente mostrar que as mentalidades começam a dar sinais de mudança. E ainda bem.
Beijinhos e mt obrigada por visitares o meu blogue :)

Anónimo disse...

Pronto, pensei que também fosse preconceito teu. Desculpa.
Beijocas.

gralha disse...

E como o Senhor se deve alegrar quando conseguimos superar estas barreiras! :)

Anónimo disse...

Muito lindo!