Ouvir a minha sobrinha mais velha chamar-me "Tia Didi". Passar a noite de fim de ano com a mais nova no meu colo, a levar mimos e beijos sem fim. Ver os meus filhos brincar felizes com as primas. Olhar para o lado e ver o matulão do meu irmão deitado de costas no chão a fazer um avião ao meu filho, que soltava gargalhadas estridentes enquanto voava deitado sobre os pés do tio. O amor desmedido dos avós, de paciência inesgotável. O amor dos tios, que apenas abraçam os sobrinhos uma ou, no máximo, duas vezes por ano. Ouvir a minha irmã dizer-me, com um olhar de esperança: "Se vivesses aqui, os nossos filhos podiam crescer juntos". Esta é a parte boa das férias. Esta é também a parte tão profundamente difícil das férias.
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