Ontem despedimo-nos de uma família, membros da nossa igreja, que regressou definitivamente ao Brasil, seu país de origem. O casal, dois filhos e um sobrinho deixaram a ilha, depois de 4 anos de residência neste lugar. Era uma família muito amada por toda a igreja. Quando chegaram à ilha, tive oportunidade de os ajudar através do meu trabalho. Tivemos depois a alegria de os conduzir a Jesus. Primeiro, a esposa, depois o marido, mais tarde a filha (no acampamento de jovens) e por fim também o sobrinho. O casal e o sobrinho foram baptizados pelo meu marido. É curioso como esta família, oriunda de um país com tantos evangélicos, veio converter-se numa pequena ilha católica. Era este o grande propósito do Senhor quando permitiu que esta família tivesse uma experiência migratória. Na parede da Escola Bíblica Dominical ficou a marca, a azul, da mão do seu filho mais novo, de 5 anos, de quem os nossos filhos se despediram com um brilho triste nos olhos. Não sabemos se um dia nos reencontraremos neste mundo, mas alegra-nos saber que temos encontro certo marcado no Céu. São assim os Açores, terra de chegadas e de partidas.
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