6 de maio de 2014

Crescer muito

Antes de irmos para os Açores, há uma dezena de anos atrás, pertencíamos à Igreja da Amadora (aqui ainda não existia o blogue). Foi lá que o meu marido começou o ministério pastoral. Recordo-me que aos domingos, no final do culto, um menino (creio que com uns 7 ou 8 anos) aproximava-se sempre dele para receber um abraço (o meu marido gostava muito daquele menino) e, de seguida, o menino pedia-lhe sempre para fazerem um “braço de ferro”. Claro que o menino acabava sempre por ser vencido, apesar de, por diversas vezes, ter certamente pensado que esteve bem perto de ganhar, atendendo ao exagerado ‘esforço’ demonstrado pelo meu marido durante os duelos. “- Estás melhor! Estás a ficar cada vez mais forte!” – dizia-lhe o meu marido para o encorajar.
Pois bem, por estes dias, o meu marido recebeu um convite de amizade no Facebook. No ínicio, não percebeu logo quem era o 'homem' que lhe dirigia o convite. Era um culturista enorme, larguíssimo, cheio de músculos por toda a parte, repleto de fotos no ginásio a levantar pesos e mais pesos. Mas, pelo nome e pela expressão doce do olhar, reconhecemo-lo logo: era o menino do braço de ferro! O convite de amizade foi aceite de imediato (esperemos é que o “menino” não faça agora nenhum convite para um braço de ferro…). Esta história fez-me pensar nos meninos que passam nas nossas igrejas, pelas nossas mãos, e a quem ensinamos o temor do Senhor. Costumo pedir a Deus que nenhum deles se perca, nem se afaste de Deus. Que todos eles possam crescer fiéis e felizes no Senhor. O meu desejo é que, um dia, venha a ter notícias de que todos eles estão “enormes” e “fortíssimos” no Senhor. Muito maiores e muito melhores do que nós próprios. Que assim seja.

1 comentário:

Anónimo disse...

Amen!
Avozinha Cavaco