No domingo passado, celebrámos o Dia das Mães e o meu marido pediu-me para dar um testemunho sobre a minha mãe, na igreja. Não me recordo de tudo o que disse (saiu do coração), mas deixo-vos aqui (e especialmente a ti, mãe) o meu testemunho:
“Nasci no dia de anos da minha mãe, no dia em fez 26 anos. Por causa disso, e para quem não sabe, também me chamo Celeste, como ela. A minha mãe diz sempre que eu fui uma prenda. Quando eu era bebé, a minha mãe dedicou-me ao Senhor, na Assembleia de Deus, igreja de que ela e o meu pai eram membros. Guardo com muito carinho a foto da minha dedicação: eu com uma chucha enorme, ao colo da minha mãe, sendo dedicada ao Senhor. Penso que esta foi uma das coisas mais importantes que a minha mãe fez por mim: dedicar-me a Deus. Nós, pais, somos imperfeitos e por mais que queiramos fazer o melhor aos nossos filhos, vamos falhar. Mas, se os entregarmos a Deus, o Senhor vai cuidar deles, vai completar aquilo que não conseguimos fazer e, então, podemos ter paz. Quando eu era pequena, a minha mãe era a mais bonita das mães. Hoje todas as mães são bonitas, mas quando eu era pequena, as mães eram todas iguais, rechonchudas, vestidas de preto. A minha mãe não. Sempre gostou de se vestir e calçar bem, sempre elegante. A minha mãe foi sempre muito lutadora, muito trabalhadora. Numa altura em que ainda era comum muitas mulheres não trabalharem fora de casa, a minha mãe montou o seu próprio negócio. Comprava, vendia, negociava. Sempre incentivou muito os três filhos a estudar e a tirar um curso superior. E Deus honrou-a: os três completaram os estudos. E ela tem muita vaidade nisso. Ainda hoje quando me envia uma carta, dirige-a à “Dra. Adriana”, apesar de eu não gostar nada destas coisas. Na juventude, não a compreendia muito bem. Ela não me deixava sair. Aliás, deixava se ela também fosse comigo. Depois de eu ser mãe, consegui compreendê-la melhor e o meu amor por ela tornou-se mais forte. Não sei explicar muito bem isto, mas é o que se passou. Quando casei e mudei-me para longe dela, primeiro para Lisboa e depois para os Açores, para acompanhar o meu marido no ministério, foi muito difícil para ela, sei que foi. Mas ela aceitou. Hoje a minha mãe está a passar por uma luta grande, está doente, mas ela acredita que vai correr tudo bem. Eu também acredito e peço aos irmãos que continuem unidos a nós em oração. De tudo o que possa dizer sobre a minha mãe, o mais importante foi mesmo ela ter-me sempre encaminhado para a igreja, para a Palavra de Deus. Foi o melhor que ela fez por mim.”
“Nasci no dia de anos da minha mãe, no dia em fez 26 anos. Por causa disso, e para quem não sabe, também me chamo Celeste, como ela. A minha mãe diz sempre que eu fui uma prenda. Quando eu era bebé, a minha mãe dedicou-me ao Senhor, na Assembleia de Deus, igreja de que ela e o meu pai eram membros. Guardo com muito carinho a foto da minha dedicação: eu com uma chucha enorme, ao colo da minha mãe, sendo dedicada ao Senhor. Penso que esta foi uma das coisas mais importantes que a minha mãe fez por mim: dedicar-me a Deus. Nós, pais, somos imperfeitos e por mais que queiramos fazer o melhor aos nossos filhos, vamos falhar. Mas, se os entregarmos a Deus, o Senhor vai cuidar deles, vai completar aquilo que não conseguimos fazer e, então, podemos ter paz. Quando eu era pequena, a minha mãe era a mais bonita das mães. Hoje todas as mães são bonitas, mas quando eu era pequena, as mães eram todas iguais, rechonchudas, vestidas de preto. A minha mãe não. Sempre gostou de se vestir e calçar bem, sempre elegante. A minha mãe foi sempre muito lutadora, muito trabalhadora. Numa altura em que ainda era comum muitas mulheres não trabalharem fora de casa, a minha mãe montou o seu próprio negócio. Comprava, vendia, negociava. Sempre incentivou muito os três filhos a estudar e a tirar um curso superior. E Deus honrou-a: os três completaram os estudos. E ela tem muita vaidade nisso. Ainda hoje quando me envia uma carta, dirige-a à “Dra. Adriana”, apesar de eu não gostar nada destas coisas. Na juventude, não a compreendia muito bem. Ela não me deixava sair. Aliás, deixava se ela também fosse comigo. Depois de eu ser mãe, consegui compreendê-la melhor e o meu amor por ela tornou-se mais forte. Não sei explicar muito bem isto, mas é o que se passou. Quando casei e mudei-me para longe dela, primeiro para Lisboa e depois para os Açores, para acompanhar o meu marido no ministério, foi muito difícil para ela, sei que foi. Mas ela aceitou. Hoje a minha mãe está a passar por uma luta grande, está doente, mas ela acredita que vai correr tudo bem. Eu também acredito e peço aos irmãos que continuem unidos a nós em oração. De tudo o que possa dizer sobre a minha mãe, o mais importante foi mesmo ela ter-me sempre encaminhado para a igreja, para a Palavra de Deus. Foi o melhor que ela fez por mim.”
7 comentários:
É verdade. :)
:) as melhoras para ela :) beijinho muito grande, estou em oração :) beijinhos
Eu também acredito que tudo vai acabar por correr bem. E peço a Deus por isso.
E sabes que mais? Ela só pode ser uma grande mulher, porque a "Dra Adriana" (que giro, nunca te chamei assim! :)) é uma mulher linda, e mesmo aqui, deste lado do computador, do lado de cá do oceano, a sua beleza comove-me.
Um grande abraço para ti, Adriana!
O mais importante foi sim...ela ter encaminhado sempre para o Caminho do Senhor. Que bom ouvir isto. Tem sido muito dificil educar os meus filhos no caminho do Senhor por causa de um pai descrente, muito dificil mesmo. Mas o Senhor tem sido comigo. É muito bom ouvir (ler) o teu testemunho, dá alento. Obrigado
Obrigada... (Dulce,és mel).
Um abraço grande.
arrepiante!!!!!bjs mt grandes
arrepiante!!!!e tao sentido. bjs grandes e oro por isso
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