13 de julho de 2012

Vida plena

Quando a minha mãe adoeceu pela primeira vez, em 2010, houve um irmão, que assistia aos cultos na nossa igreja, que chegou junto de mim e entregou-me uma folha de papel, para eu dar à minha mãe, onde tinha escrito, pela sua mão, diversos versículos bíblicos muito apropriados para situações de doença. Eram versículos de ânimo, consolo e confiança no Senhor. Entreguei aquele papel à minha mãe, que ficou muito grata a este irmão. Pois bem, não é que esse irmão ainda faleceu primeiro que a minha mãe?! Afinal, também ele tinha um cancro e não sabia disso. É assim a vida humana, muito frágil... Hoje estamos cá, amanhã não sabemos. E quando convivemos de perto com situações destas, percebemos que o tempo de vida que Deus nos dá não é para desperdiçar. Esta foi uma das coisas mais importantes que a minha mãe me ensinou nos seus últimos dias. Das últimas vezes que falámos ao telefone, disse-me que se Deus lhe desse mais algum tempo de vida, ía passar o resto dos seus dias nos hospitais, a dar abraços aos doentes. Amar o próximo. Coisas que valem a pena. Por vezes, temos objetivos de vida tão vazios. Outras vezes, andamos a adiar decisões que deviam ter sido tomadas já ontem (como se fossemos eternos). Viver uma vida com o foco certo: Cristo. Estar prontos, de bem com Deus e de bem com o próximo, se o Senhor me chamar hoje.

2 comentários:

Patrícia disse...

Sem dúvida!

Anónimo disse...

Foi por tudo isto que me re (converti), baptizei-me... e aceitei comprir o proposito de Deus para minha vida( e da minha filh)....demonstrado o amor de Deus atraves do abraçinho....

erva doce