Para comemorar o aniversário do nosso casamento, fomos jantar fora. O critério de escolha do restaurante não foi a qualidade da comida, o ambiente romântico, nem a vista para o mar (se bem que por aqui não é muito difícil encontrar restaurantes com vista para o mar), mas sim o ter ou não ter cadeirinha para o nosso filho. Como não temos cá os avós para dar uma mãozinha, ele tem a sorte de poder estar em todos os acontecimentos. No final do jantar, a empregada de mesa deu-nos a constrangedora informação: “Não temos miultibanque!”
“Qual é o Multibanco mais perto daqui?” - perguntei embaraçada.
“Na Horta!” (tradução: a
“Olhe, nós vamos ter de ir levantar dinheiro…” – disse o meu marido.
“Sim, sim. Tudo bem.”
Quando saímos do restaurante comentei com o meu marido: “Reparaste que a rapariga não nos perguntou o nosso nome, morada ou telefone. Simplesmente disse: ‘Sim, sim. Tudo bem!”
Quando lá voltámos para pagar, a rapariga disse-nos com toda a serenidade que acontece muitas vezes as pessoas não saberem que o restaurante não tem Multibanco, mas que voltam sempre para pagar. Às vezes, voltam um ou dois dias depois, mas que nunca ninguém ficou a dever.
5 comentários:
gente honesta!!!
beijos,
alê
Fantástico! Cada vez gosto mais dos Açorianos.
É o taxista, é nos restaurantes.
Lolol.
Se fosse no continente ficavam a lavar a loica :P loool bj gande
o jonatas tem razao... o taxi no restaurante ...qualquer dia ja sao conhecidos por pagar a segunda vez....loooooool
so mesmo ai
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