18 de outubro de 2007

O primeiro amor

Ontem, ao final da tarde, quando passávamos na Avenida Marginal, a nossa atenção fixou-se na lancha que faz a ligação Pico-Faial. A força das ondas e dos ventos sacudia aquela frágil embarcação com tanta violência que sentimos muita pena das pessoas que íam a bordo. Depois disto, estacionámos o carro e fomos para a igreja. Dali a cerca de meia hora, entra na igreja um casal de novos crentes, com um sorriso de orelha a orelha. Aproximo-me deles para os cumprimentar e o homem diz-me: “Vim agora mesmo do trabalho. Estou a trabalhar no Pico e cheguei agora na lancha. A senhora desculpe, mas eu nem tive tempo de tomar banho. Estou muito feliz pelas bênçãos que Deus me tem dado e não podia deixar de vir ao culto para Lhe agradecer.” Eu, estupefacta com o que estava a ouvir, perguntei-lhe: “E como é que foi a viagem na lancha?” Resposta: “A lancha? Ah, abanou um bocadinho, nada de especial!”
Depois disto, fiquei a pensar nas palavras de Jesus quando disse em Apocalipse 2:4: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor”. Realmente, o primeiro amor não vê obstáculos nem dificuldades em nada. Tudo é pequeno e sem importância perante o Amado. Que grande lição de amor me deste, irmão.

5 comentários:

Anónimo disse...

Fogo!!! Realmente uma grande lição.

Vilma disse...

É verdade! PRecisamos muito uns dos outros... como as brasas no lume! :))

alealb disse...

muito bom!...
beijos,
alê

Anónimo disse...

o desejo era tao grande de ali estar, a paz de coracao e de espirito, que nem deu conta do perigo...
a fe em Deus faz destas coisas nas nossas vidas.

Raquel Úria disse...

:)