O pensamento-desejo

Os dias deveriam ter mais umas cinco, seis horas, depois do trabalho. Dias de 30 horas, em vez de 24. Talvez nem fosse preciso tanto. 28 horas, era capaz de já ser suficiente.

Sonhos

A Vilma e o Luís desafiaram-me a partilhar 8 sonhos. Tenho sempre alguma dificuldade em responder a estes desafios a preceito, mas cá vai. Vou contar-vos 4 sonhos, porém, são mesmo sonhos que eu já sonhei efectivamente (lol).

1º.Voar. Deve ser tão bom… e dava tanto jeito. Às vezes, sonho com isto. Abro os braços e começo a subir… depois vôo, vôo... De vez em quando, toco com os pés no cimo de um prédio, faço pressão, flectindo os joelhos, e zás, ganho outra vez balanço para continuar a voar… lol

2º. Ficar desdentada. Já há muito tempo que não tenho este sonho, mas quando era miúda sonhava muitas vezes que me caíam os dentes. Às vezes era tão real que, quando acordava, ía a correr para o espelho, para confirmar se os dentes ainda lá estavam.

3º. Hoje acho piada, mas quando tive este sonho foi assustador. Uma vez, sonhei que andava a fugir de um lutador de sumo que me queria bater. E assim, percorri as ruas da minha terra a correr com todas as minhas forças, com a boquinha aberta, tipo desenho animado, gritando “Aaaaiiiiiiiiiii”. E atrás de mim, lá vinha aquele monte de quilos japonês… “pum, pum, pum” (era o som das suas passadas), cheinho de vontade de me bater. Mas nunca me apanhou, bem feito.

4º Este foi um dos melhores sonhos que já tive. Certa noite, sonhei que consegui entrar na pastelaria “Rei das Cavacas”, graças à minha capacidade de passar pelas paredes, e, sentada no chão, junto do balcão dos bolos, comi de tudo, tudinho o que lá havia. Recordo com especial carinho as inúmeras tartes de nata que comi. Tudo de graça, já se sabe.

Agora, passo este desafio à Vera e à Daniela.

Flashes das férias

Noite de Consoada. A família reunida, já jantada, espera pela meia-noite, hora a que o meu sogro saía do emprego. De repente, abre-se a porta de casa e, para surpresa de todos, o meu sogro surge vestido a rigor, de pai Natal (o que os avós não fazem pelos netos, lol). De fatiota vermelha e a irradiar entusiamo pela surpresa que preparara, certo de que estava irreconhecível, aproxima-se do meu filho e este, muito serenamente, olha para ele e diz: "Olá, avô Zé Luís!".

(lol)

A vizinha do lado

(Vista da nossa janela da sala)

Betata duce

E pronto. Os sábados de manhã voltaram a ser animados. A nossa mudança de casa fez com que voltassemos a estar dentro do circuito comercial desta senhora. E agora, já sabe, mal o galo cante, poderemos ouvir, de seguida, o grito desesperado daquela vendedora: "Betata duuuce!!"

O substituto

Há dois anos atrás, quando escrevi este post, não podia imaginar o que iria acontecer mais à frente. Afinal, o meu substituto no piano veio mais cedo do que eu imaginava. Entretanto, a menina que referi naquele post desistiu do piano. Porém, no verão passado, um jovem da nossa igreja começou a aprender piano com muita dedicação. Ontem, tocou no culto pela primeira vez. E tocou muito bem. Agora o mais curioso desta história: quem o ensinou? Não, não fui eu. Foi a filha do pastor da Assembleia de Deus. Agora já vou poder ter umas folgas do piano, pelo menos até Setembro, pois aquele jovem vai este ano para a Universidade. Acho incrível a forma como Deus trabalha. E acho muito bonita esta colaboração entre os irmãos das duas igrejas evangélicas da ilha.

Balanço de uma semana na Luz

Hoje, no telejornal da RTP Açores, quando dava a notícia de que o guarda-redes da equipa de Juniores do Angrense, João Couto, esteve durante uma semana a prestar provas no Benfica, não pude ficar indiferente à sinceridade e ao jeito humilde com que o jogador descreveu a sua experiência entre os Encarnados. Do pouco que sei acerca de futebol, já percebi que os jogadores costumam ter todos um discurso muito similar. Mas este rapaz foi diferente. Não sei agora reproduzir com rigor tudo o que foi dito, mas creio que foi mais ou menos isto: “Fui muito bem recebido, foi espectacular. Eles não me conheciam, nem eu os conhecia, mas quando passavam por mim cumprimentavam-me todos. E as comidas eram todas muito boas.”

Prémios

Faz por esta altura um ano que a Avozinha me atribuiu o prémio “Diz que até não é um mau blog” e só agora dei por isso (desculpa, Avozinha). A culpa é do pouco tempo que por vezes tenho para acompanhar os blogues. Por estes dias, a Vera, generosamente, atribuiu-me o prémio “Blog de Ouro 2008”. Agradeço-vos, sinceramente, por gostarem de ler o que escrevo. Da minha parte, também gosto muito de vos ler. E até mais. Nestes dois casos, também gosto muito das duas pelo que são.
(beijinhos)

De pernas para o ar

(bandeiras da Câmara Municipal da Horta - Faial)

O novo atributo de Deus

Ao jantar, enquanto o pai orava pelos alimentos, ele fazia barulhinhos baixinho, para perturbar.

No final, o pai explicou-lhe pacientemente que é muito importante agradecermos pelos alimentos, pois é Deus quem, todos os dias, nos dá comida.

Ao perceber a dimensão do que o pai lhe explicou, diz com um ar muito convicto: "O Deus é muito simpático!"

Frases dele

- Jesus é bom! (pausa)
- Jesus sabe curar as tosses.
(lol)

Flashes das férias

O shopping que abriu na minha terra

Mais e mais festa no Céu

Nem sei bem como começar este post. Há situações que nos deixam mesmo sem palavras... O ano de 2009 não poderia ter começado melhor. No 1º domingo deste ano, estávamos a almoçar (de férias, no continente) e recebemos uma mensagem no telemóvel a informar que tinha havido uma conversão no culto, no Faial. Ontem, mais uma senhora entregou a sua vida a Cristo. Fico sem palavras...

(Pai, a obra é tua! Sê glorificado!)

Flashes das férias

Algo nunca visto: uma piscina de bolas (a loucura).

De volta

Duas semaninhas de continente foram o motivo do silêncio deste blogue. Foi a primeira vez que viajámos os 4 (uma aventura). Coisas boas destas férias: a alegria de rever a família e os amigos (nestas férias, conheci a Alê e família!) o "Bolo Rainha" (ao fim de tanto tempo a viver nos Açores já começo a desconhecer as coisas que vão aparecendo pelo continente), o shopping que abriu na minha terra natal (e os seus maravilhosos saldos...) e, por fim, o excesso de peso (quer das bagagens, quer dos donos das bagagens). Coisas menos boas: o facto dos meus filhos terem adoecido...(nunca mais digo mal do clima dos Açores: pode chover e fazer humidade, mas é delicioso viver num sítio onde a nossa temperatura mínima é máxima do continente). Em conclusão: é cada vez menos difícil regressar aos Açores (aqui temos a nossa vida, a igreja, muitas amizades, a escola das crianças, etc) e é cada vez mais difícil deixar os nossos familiares atrás (em especial, ver que o nosso filho sofre com a separação dos avós, tios e primas...). "Bem-bom", como se diz por aqui. E agora é seguir em frente, que 2009 já está aí.

(Um bom ano para todos!)