Desde que passei por aquela experiência, em Dezembro de 2007, nunca mais consegui andar tranquilamente de avião. Ganhei medo. Mesmo medo. Aqui há uns tempos, ía eu em mais uma das minhas viagens em serviço, o vento forte, as nuvens negras, e eu com as mãos geladas, quando, a certa altura, um senhor que ía sentado ao meu lado perguntou-me assim: “Tem medo de andar de avião?” Com um sorriso amarelo, respondi-lhe: “Um bocadinho...” E ele acrescentou: “É que está a agarrar os braços da cadeira com tanta força!” Ao ouvir isto, olhei para as minhas mãos e dei conta da figura que estava a fazer. Fiquei tão envergonhada!
Há dias, recebi um e-mail, daqueles que toda a gente recebe, que era o relatório do acidente de avião da SATA, em S. Jorge. Hoje em dia, recebe-se tudo por e-mail. E eu, claro, tive de ler. E, um dos pormenores que me despertou logo a atenção foi que, após a colisão, não houve uma cadeira que ficasse agarrada à estrutura do avião. Ao ler isto, compreendi que, realmente, de nada serve agarrar-me aos braços da cadeira. De nada serve mesmo. E tantas vezes temos esta tendência de nos agarrarmos a certas coisas e depositarmos nelas a nossa segurança, quando, afinal, são coisas também elas tão frágeis e passageiras. Que erro…
Na semana passada, ao viajar de Ponta Delgada para a Horta, aconteceu-me algo inédito. Comecei a imaginar as mãos de Deus por debaixo do avião… duas mãos imensas, fortes… e o avião bem pequenino, com as suas duas ventoínhas bem minúsculas…e, enquanto imaginava isto, adormeci. Ao despertar, percebi claramente a Quem devo entregar o meu medo. E percebi que, em troca, Ele dá-nos paz.
Há dias, recebi um e-mail, daqueles que toda a gente recebe, que era o relatório do acidente de avião da SATA, em S. Jorge. Hoje em dia, recebe-se tudo por e-mail. E eu, claro, tive de ler. E, um dos pormenores que me despertou logo a atenção foi que, após a colisão, não houve uma cadeira que ficasse agarrada à estrutura do avião. Ao ler isto, compreendi que, realmente, de nada serve agarrar-me aos braços da cadeira. De nada serve mesmo. E tantas vezes temos esta tendência de nos agarrarmos a certas coisas e depositarmos nelas a nossa segurança, quando, afinal, são coisas também elas tão frágeis e passageiras. Que erro…
Na semana passada, ao viajar de Ponta Delgada para a Horta, aconteceu-me algo inédito. Comecei a imaginar as mãos de Deus por debaixo do avião… duas mãos imensas, fortes… e o avião bem pequenino, com as suas duas ventoínhas bem minúsculas…e, enquanto imaginava isto, adormeci. Ao despertar, percebi claramente a Quem devo entregar o meu medo. E percebi que, em troca, Ele dá-nos paz.
3 comentários:
LOL não es só tu que tens medo de andar de aviao... eu transpiro por todos os lados quando o aviao alevanta voo, e ainda n panhei um susto como tu lol mas é verdade Ele deicha nos em paz e protege nos por isso não te periocupes :) beijinhos
Que Ele vos mantenha sempre as mãos por baixo de todos os aviões da vida e a Sua paz! (Também preciso!)
Obrigada, Avozinha!
Um abraço.
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