7 de maio de 2007

A multiplicação dos avós

Desde que o nosso filho veio esta última vez do Continente que deu em chamar "vôvô" e "vóvó" a todas as pessoas com aspecto de estarem na casa dos 50/60 anos. Creio que a confusão veio do facto de, em apenas uma semana, ter começado a tratar por "vôvô" e "vóvó" quatro pessoas diferentes.
Há dias, na padaria, disse à senhora que estava a atender ao balcão: "Vóvó, qué pão!"
Também deu em tratar assim o pastor da Assembleia e a esposa, o que é até curioso, atendendo a que este casal deixou quatro netos pequeninos no Continente para estarem aqui a servir como missionários. Quando eles ouvem o nosso filho a tratá-los por aquelas palavras mágicas até ficam com os olhos brilhantes e desfazem-se em mimos e atenções para com ele.
Na semana passada, enquanto o pai o adormecia, o nosso filho disse estas palavras: "Papai, mamãii (sotaque), Kika e Béu". Achei isto tão interessante. A Kika e o Béu (que é a ama dele e o marido) são, em conjunto connosco, as referências dele aqui nesta terra. São outros "avós".
Mas, no fundo, ele sabe bem quem são os verdadeiros avós. Caso contrário, não me teria dado esta resposta, na sequência de uma brincadeira:
"- Como é que se diz mamã?" R: "mamãii!"
"- Como é que se diz papá?" R: "papaii!"
"- Como é que se diz vôvô?" R: "não tá..." (de cortar o coração)

4 comentários:

Anónimo disse...

Ele é muito fofinho!
Que amor de menino :)

Xuinha Foguetão disse...

:)

Tem um coração grande.

Beijos

Raquel Úria disse...

óh, que querido!

Anónimo disse...

e mt inteligente
sai a tia.....lol