30 de junho de 2007
28 de junho de 2007
Maravilha
Quando mudámos de casa, fomos aos correios preencher um impresso (e pagar um determinado valor) para que as cartas remetidas para a nossa antiga morada fossem reenviadas para a nossa casa nova. No 2º mês, o meu marido foi aos correios para renovar o pedido, mas disseram-lhe que já não era preciso. Aqui, o pedido só se faz uma vez e depois o carteiro já sabe que aquelas cartas são nossas e deposita-as gentilmente na nossa caixa de correio.
Boquiaberta
A evolução do vocabulário do meu filho é visível de dia para dia. Ontem, fiquei pasma ao ouvi-lo dizer ao pai (com uma t-shirt do meu marido nas mãos): “Eta (esta) é tua!”
27 de junho de 2007
A Festa (no Céu) continua...
Por mais bem adaptados que estejamos à vida na ilha, a verdade é que somos continentais e, ao fim de alguns meses sem sair daqui, começamos a sentir sinais evidentes de cansaço, esgotamento e saudades. Neste momento, precisamos mesmo de férias. Aqui, temos tido uma experiência de ministério muito feliz, com momentos muito altos de vitória espiritual, mas, por outro lado, o trabalho do dia-a-dia é muitíssimo intenso. Às vezes, ficamos a pensar como é que num sítio tão pequeno acontecem tantas coisas más e surgem tantos obstáculos em tão pouco tempo. Os 'lobos' que procuram devorar as 'ovelhas' (e as 'candidatas a ovelhas') são em número dobrado em relação aos que existem no Continente (ou não estivessemos nós no chamado “Oásis do Catolicismo”). Não se pode subestimar a oração, nem baixar a guarda.
Ainda assim, depois de uma semana bem difícil, com muitas lutas, no domingo houve mais um braço que se levantou. Foi o de uma mulher da terra. Aceitou Jesus como seu Salvador. Declarou que o vazio que sentia dentro de si se preencheu. Vai enfrentar oposição da família e dos locais. Mas, ainda assim, a festa no Céu continua! Glória a Deus!
Ainda assim, depois de uma semana bem difícil, com muitas lutas, no domingo houve mais um braço que se levantou. Foi o de uma mulher da terra. Aceitou Jesus como seu Salvador. Declarou que o vazio que sentia dentro de si se preencheu. Vai enfrentar oposição da família e dos locais. Mas, ainda assim, a festa no Céu continua! Glória a Deus!
23 de junho de 2007
The fisherman - continuação
21 de junho de 2007
:)
Ao final da tarde, ía com o meu pequenino pela mão, no passeio. De repente, passa um carro a alta velocidade, com os vidros abertos e a música no máximo. O meu filho olha para mim e diz: “Maluco!”
20 de junho de 2007
19 de junho de 2007
Paciência
Quando o meu filho nasceu, dei o nome dele nos dois únicos colégios que existem na ilha. Ficou em lista de espera, sem grandes esperanças. Aos quatro meses e meio, tive de ir trabalhar fora e a alternativa foi arranjar uma ama. Até hoje. O meu filho gosta imenso da ama e das crianças que lá andam, mas o espaço começa a tornar-se muito pequeno e eu gostava muito que ele integrasse uma nova abordagem pedagógica na sua vida. Há dias, telefonaram-me de um dos colégios a perguntar se eu ainda estava interessada que o meu filho fosse para lá, pois talvez tivesse vaga para Setembro. Renovei a minha intenção de matrícula e fiquei com um fiozinho de esperança que desta vez talvez o chamassem. Mas, afinal, só abriram uma vaga e ele não foi seleccionado. Fui ao outro colégio e informaram-me que, este ano, não vão abrir vagas para a sala dos 2 anos. Fui para o trabalho com as lágrimas nos olhos...
(Às vezes não é nada fácil viver num sítio tão pequeno)
18 de junho de 2007
Eu indico este post
A Vilma desafiou-me a indicar um post que eu tenha lido e gostado, para dar seguimento a um meme iniciado pelo Adriano do blogue Terceiro Dia.
Há um post recente, da Alê, de que eu gostei muito e que me dá muita força. Chama-se “Os melhores dias”.
Passo o desafio à Daniela.
Passo o desafio à Daniela.
Na feira

(lol)
Mix
Ele tem uns 10 anos. É vizinho de um menino que vai à nossa igreja e começou a ir aos cultos a convite deste. No domingo passado, foi a primeira pessoa a chegar à igreja (ainda a porta estava fechada).
Da parte da tarde, encontrámo-lo na feira a brincar com outras crianças. Assim que nos viu, correu para o meu marido e disse-lhe: “Pastor, eu hoje saí mais cedo da “missa“ (culto) porque fui às sopas (ou sopas do Espírito Santo) e depois fui ver a procissão.”
Da parte da tarde, encontrámo-lo na feira a brincar com outras crianças. Assim que nos viu, correu para o meu marido e disse-lhe: “Pastor, eu hoje saí mais cedo da “missa“ (culto) porque fui às sopas (ou sopas do Espírito Santo) e depois fui ver a procissão.”
15 de junho de 2007
Pum, pum, pum, pum

Os desenhos animados (ou "macaquinhos", como se diz nos Açores) e as músicas infantis de hoje em dia têm muito mais ritmo do que no meu tempo.
E a batida das músicas da Bebé Lilly e afins? É pum, pum, pum, pum! Lembro-me de ter chegado a pensar que se os artistas portugueses quisessem vender bem, teriam de abraçar esta nova batida. Afinal, não fui só eu que pensei nisto. O Avô Cantigas pensou o mesmo. Quando o meu filho ouve os 1ºs acordes da nova música do Avô Cantigas, corre num ápice para a televisão e pelo caminho já vai a gritar: "Pum, pum, pum, pum!"
Apesar da letra da música conter palavras como "fanfarrão" e "charlatão" (que duvido que as crianças entendam o que significa), já é um êxito de vendas.
Modernices.
"Já se Sabe"
Dou um prémio a quem me der a letra desta música do Nuno Brito, da novela "Ilha dos Amores".
"Doninhas"
14 de junho de 2007
Urgente
Nestes últimos dias, tenho pensado muito sobre uma coisa que me está a pesar no coração: a urgência em falarmos do amor de Jesus às pessoas. Jesus faz falta à vida de muita gente. Jesus é Bom! Quem nos garante que amanhã aquela pessoa ainda estará viva?
Não há tempo para vergonhas.
12 de junho de 2007
Protecção
Certa vez, chegámos à urgência aflitíssimos (depois do nosso filho nos ter pregado um susto dos grandes) e o médico disse-nos estas palavras “Não se preocupem: ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo”. E põe mesmo. Naquela situação, acredito que pôs mesmo as duas mãos! Realmente, não vale a pena preocuparmo-nos em extremo. É Deus quem cuida do nosso filho. Há dias, em poucos segundos, encostou uma cadeirinha ao fogão, trepou-a, agarrou numa pega e preparava-se para pegar num tacho que estava ao lume, quando eu o travei. Não ganhei para o susto. E poderia contar tantas outras situações em que “Deus pôs a mão por baixo”. Não adianta mesmo andarmos ansiosos e preocupados. A melhor maneira de protegermos os nossos filhos é mesmo orar por eles. E “Deus põe a mão por baixo”.
11 de junho de 2007
10 de junho de 2007
9 de junho de 2007
Contentores, venham depressa!
Estava a conversar com uma amiga que tem um filho da idade do meu e a nossa preocupação era esta: as fraldas do tamanho 5 estão praticamente esgotadas. Já só há alguns pacotes no híper, da marca mais baratinha (que não são nada boas). À conta disso, os nossos filhos andam com fraldas mais fraquinhas. Nestas alturas, lembro-me sempre da fartura que há nos supermercados do Continente...
8 de junho de 2007
Filhos
Ao analisar a documentação de um utente do meu serviço, constatei que as cédulas das crianças cabo-verdianas têm um carimbo fora do vulgar. O carimbo vem na sequência do baptizado católico e diz assim: "A partir de hoje és filho de Deus".
Que este carimbo possa estar bem legível na nossa 'cédula espiritual'. E que mais vidas possam receber este carimbo, através de Jesus.
Vídeo-porteiro
Nem eu nem o meu marido estávamos em casa, mas sei que na 4ªf à tarde, a seguir ao almoço, esteve um casal a tocar à nossa campainha. Um casal que tem um carro cinzento. Não faço ideia quem seja.
Como é que eu sei disto? Um vizinho foi ao meu serviço tratar de uns assuntos e aproveitou a oportunidade para me contar o sucedido. "Pode ser que eles voltem mais tarde" - disse-me preocupado.
E eu penso para mim própria: para quê um vídeo-porteiro?
6 de junho de 2007
4 de junho de 2007
Dia do Pastor

Há várias coisas que admiro muito na nossa igreja. Uma delas é a "escala de limpeza". Todas as semanas, a limpeza do templo é feita por uma de nós, mulheres da igreja. Outra coisa de que gosto muito é o facto das nossas maiores preocupações serem a falta de espaço e conseguir controlar as (muitas) crianças durante os cultos. Outra coisa que muito aprecio é a estima que os irmãos têm pelo pastor, fazendo questão de, todos os anos, ter o culto do "dia do pastor". Eles sabem que o meu marido não gosta muito de grandes destaques e que a glória é somente do Senhor, mas os irmãos, todos os anos, são extremosos a demonstrar o seu apreço e amor pela nossa família. O culto de ontem foi muito abençoado. Foi feito pela igreja toda, desde os mais pequeninos aos mais crescidos. Passaram um powerpoint com os momentos mais marcantes destes últimos 2 anos e meio de ministério no Faial. Gostava de partilhar as três coisas que mais me marcaram no powerpoint: os 6 bebés que já nasceram depois do meu filho, as 11 conversões e esta foto (acima) do último culto de Páscoa. No final, o meu marido recebeu prendas tão lindas que nem há palavras para agradecer. E eu recebi um ramo de flores enorme que me deixou toda derretida. O amor destas pessoas por nós é algo que nunca iremos esquecer. Compensa todas as coisas. Dá-nos muito alento para continuar. Que Deus lhes retribua em dobro, sempre.
3 de junho de 2007
Bem-vindos!
São poucas as pessoas a quem eu contei que tenho um blogue. No entanto, é bom constatar que muitas pessoas já descobriram este meu "cantinho". Agora, foram os irmãos aqui da igreja que me descobriram e eu quero dar-vos as boas-vindas!
(Vocês são um dos motivos mais fortes da existência deste blogue)
2 de junho de 2007
"Banho geral"
Uma das expressões mais deliciosas que se usa aqui no Faial é o "banho geral".
-"Tomei um banho geral!" - acho o máximo!
Segundo me explicaram, antigamente, só se tomava "banho geral" ao sábado, daí a distinção entre este banho e os restantes. A expressão foi ficando no vocabulário destas gentes e eu acho um piadão! Afinal, o sábado não é só "dia de pagamento", é também dia de "banho geral"!
1 de junho de 2007
No híper - parte 2
Fui ao hiper sozinha com o meu filho. Normalmente quem vai à charcutaria é o meu marido e o meu filho, enquanto eu vou a outras secções. Aproximo-me da charcutaria e reparo que o meu filho, assim que avista a funcionária, faz um sorriso enorme, próprio de quem a conhece bem. Ela, por sua vez, desfaz-se em “olás” e gracinhas para com ele (uma vez até lhe chegou a oferecer uma fatia de queijo). Peço-lhe fiambre e, antes que tivesse tempo de especificar a marca do fiambre que queria (que por acaso até nem sabia qual era), ela diz-me: “150g deste, fatias fininhas, não é?”
(Ok :)
(Ok :)
No híper - parte 1
No Continente, quando vamos ao hiper, as funcionárias das caixas registadoras apenas nos costumam dizer “Bom dia” ou “Boa tarde”, a soma da despesa e o doloroso “pode confirmar”, estendendo-nos o aparelho do pagamento por Multibanco.
Também isto aqui é diferente. Quando começamos a depositar as compras no tapete rolante, a funcionária já nos está a sorrir e as conversas são do género “Olá! Estás tão crescido! Parece que ainda foi ontem que a senhora vinha aqui às compras grávida!”.
Pagamos, pegamos nos sacos e quando começamos a virar costas, ouvimo-la dizer para o casal que estava atrás de nós: “Então, hoje a pequenita não veio?”
Também isto aqui é diferente. Quando começamos a depositar as compras no tapete rolante, a funcionária já nos está a sorrir e as conversas são do género “Olá! Estás tão crescido! Parece que ainda foi ontem que a senhora vinha aqui às compras grávida!”.
Pagamos, pegamos nos sacos e quando começamos a virar costas, ouvimo-la dizer para o casal que estava atrás de nós: “Então, hoje a pequenita não veio?”
Duetos
Das várias músicas que os meus rapazainhes cantam juntos, acho muita piada a esta:
(Legenda: pai e filho)
“Tóp” (stop)
Eu vou contar-te o que Cristo fez por mim
“Tóp” (stop)
Eu vou contar-te o que Cristo fez por mim
“Top” (este stop não faz parte da música, mas ele insiste em dizê-lo)
Ele me salvou e me deu… “PÃO” (perdão)
Agora vive em meu cora… “PÃO” (coração)
“Top”
Eu vou contar-te o que Cristo fez por mim
“Top” (este stop também não faz parte, mas pronto)
(Legenda: pai e filho)
“Tóp” (stop)
Eu vou contar-te o que Cristo fez por mim
“Tóp” (stop)
Eu vou contar-te o que Cristo fez por mim
“Top” (este stop não faz parte da música, mas ele insiste em dizê-lo)
Ele me salvou e me deu… “PÃO” (perdão)
Agora vive em meu cora… “PÃO” (coração)
“Top”
Eu vou contar-te o que Cristo fez por mim
“Top” (este stop também não faz parte, mas pronto)
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