28 de novembro de 2013

Uma dor no coração

Quando passávamos pela bilheteira do expresso, os nossos filhos entregavam o dinheiro ao cobrador. Para isto, precisavam esticar o braço sobre o meu ombro e, de vez em quando, as moedas caíam e era preciso recuperá-las. Alguns cobradores ficavam muito irritados. Quando nos afastávamos, as crianças comentavam sobre a raiva deles. “Sabem porque é que aquela pessoa ficou tão furiosa connosco?” – eu perguntava. “É porque ela tem uma dor no seu coração. Aquela é a sua maneira de dizer Por favor, alguém me pode compreender?” Algumas vezes, orávamos pelo cobrador, o que ajudava as crianças a entender que não deviam tomar as raivas dos outros como algo pessoal.
(Gary Smalley, em “A chave para o coração do seu filho”)

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