Estamos a "queimar os últimos cartuchos" na casa do vale. Novamente, a minha casa está toda empacotada. As paredes nuas, o eco e a nostalgia dos momentos que aqui se viveram. Desta vez, está a custar-me deixar as minhas vizinhas. "O que é bom acaba depressa", disse-nos a vizinha da casa do lado direito. A do lado esquerdo ficou com os olhos marejados quando lhe disse que hoje vinha a camioneta da mudança. Foi a primeira casa do nosso filho. Olho para cada cantinho e lembro-me de episódios como a primeira sopa, os primeiros passos, as esquinas onde deu cabeçadas... Não é fácil estar sempre a começar de novo. Na verdade, é muito difícil. Mas há que continuar, de cabeça erguida e olhos no Senhor. Novos vizinhos nos esperam. Novas paredes para testemunhar as nossas histórias. E o desenrolador de fita adesiva vai ficar bem guardado, pois desconfio que ainda não nos vamos ficar por aqui.
2 comentários:
Tão queridas...Agora convida as vizinhas para um lanchinho na casa nova.
Elas iam gostar muito!
NAO fiques triste porque cada mudanca k se faz sempre fica qq coisa, de certeza k a ultima te deve ter custado mais qd foste para ai,
as vizinhas sempre as podes ver ou combinar um lanche
e acabas por ter novos vizinhos queridos de certeza ,as pessoas ai teem mais ou menos o mesmo tipo de vida... Deus tem algo guardado para voces e melhor....
bj grande para todos
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