Mais uma deslocação em serviço. Desta vez para São Miguel. Como precisava de transporte de casa para o aeroporto e uma vez que tinha um 'calote' pendente para com o táxi nº 24, decidi "matar dois coelhos com uma cajadada só" e chamei o dito sr. taxista.
Como, por natureza, não sou grande comunicadora, puxei o típico tema do 'tempo', para quebrar o silêncio. "Hoje não está assim lá muito com tempo... o céu está muito nublado, está vento... vamos lá ver como é que se vai portar o avião..."
Ao dizer estas palavras, eu não podia imaginar o que vinha a seguir. O meu comentário funcionou como uma deixa para o taxista começar a relatar um conjunto de histórias macabras sobre viagens da Sata, absolutamente impróprias para quem tinha de fazer um check-in dali a quinze minutos! E, nos intervalos das histórias, dizia frases do tipo "Não vale a pena a gente ter medo! O que está guardado pr'á gente não o podemos ir pôr à porta do nosso vizinho!"
Quando parou o táxi nas partidas do aeroporto, deu-me a bagagem e despediu-se de mim assim: "E olhe, senhora, não vale a pena ir com medo! Afinal de contas, sabe o que é que a morte tem de bom? É que vamos deitadinhos!! he,he.."
(só a mim)
7 comentários:
AH AH AH AH AH AH AH AH
O homem é espectacular!
Deste-lhe ao menos o dinheiro?
Beijinhos
Concerteza.
Beijinhos
Eu comprendo a dúvida do meu grande amigo Jonatas!É que se fosse ele, não só deixava de pagar ao homem como ainda lhe sacava a carteira!! lol
abraço Jonatas.
Eu comprendo a dúvida do meu grande amigo Jonatas!É que se fosse ele, não só deixava de pagar ao homem como ainda lhe sacava a carteira!! lol
abraço Jonatas.
já me fizeste rir!
Amigo Rui,
Só agora li o teu comentário. Os tempos em queluz que vivemos od dois devem servir para alguma coisa. lololol.
Grande abraço amigo.
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