27 de fevereiro de 2007

O preço da insularidade

Eram quase duas da manhã quando saímos das urgências. "A criança tem uma gastroenterite", foi a conclusão do médico. "Quando chegarem a casa dêem-lhe logo o medicamento x para o acalmar". Dirigimo-nos à farmácia de serviço e, tal como suspeitávamos, estava fechada, com as luzes apagadas e as grades para baixo. Felizmente, também estava lá à porta uma senhora, com uma criança, que já tinha telefonado para casa do dono da farmácia. Passado um bocado, chegou o senhor. Abriu-nos a porta, ligou as luzes, pegou na receita e disse-nos "este medicamento está esgotado!"
Foi procurar o número do distribuidor de medicamentos, mas não conseguiu ligação para o dito senhor porque o telefone da farmácia está ligado à rede multibanco e esta estava fora de serviço (foi mais ou menos isto que entendemos que se estava a passar). O meu marido disponibilizou-se, então, a ligar do seu telemóvel para o distribuidor de medicamentos. Não atendeu, tinha o telemóvel no silêncio porque tem dormido muito mal (foi a explicação que deu no dia seguinte). Voltámos para casa sem o medicamento.
(Às vezes não é fácil viver aqui...)

7 comentários:

alealb disse...

uau...
aventura não é?
já morei numa cidadezinha pequena e sei bem o que está falando...
e tudo correu bem no dia seguinte?
beijos,
alê

Dulce disse...

Acredito!
Esse puto lindo está melhor?

Anónimo disse...

Que chatice! :(

Adriana disse...

Ele já está melhor. Amanhã já devo poder ir trabalhar. Obrigada. Beijinhos!

Anónimo disse...

tadinho do meu menino..
mas nao ha rosa sem espinho, o facto de nao haver horas de ponta de se comer ovinhos de aviario bolos sem fim, fatias de queijo enormes......
nem tudo pode ser bom essa e a parte k custa mt
as melhoras do meu pilinhas
bj dos tios

Anónimo disse...

esqueci me de assinar

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

:(